No final do mês de Maio, o responsável tinha sublinhado que os legisladores estão disponíveis para apoiar os bancos em apuros nos países mais endividados da Zona Euro. A moeda de troca seria que esses mesmos Estados-membros cumprirem escrupulosamente os seus programas de austeridade.

“A responsabilidade pelo assegurar de condições para que o Eurosistema apoie o sistema bancário dos países em dificuldades cabe a esses mesmos países”, declarou na altura Smaghi numa conferência em Londres, citado pela Bloomberg. “Não deve haver qualquer dúvida em relação a isso”, acrescentou.

As declarações do Smaghi surgem no mesmo dia em que outro membro do BCE, Nout Wellink, defendeu que o Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE) deverá ser duplicado para 1,5 mil milhões de euros se os políticos quiserem que os privados participem num segundo resgate à Grécia.