Em sentido contrário, por seu turno, estão a NAV – Navegação Aérea, e a Caixa Geral de Depósitos, que vão aplicar a redução de 5% já este mês depois de em Janeiro também não terem cumprido a disposição inscrita no Orçamento do Estado, escreve o “Diário Económico”.

O presidente da TAP, Fernando Pinto, chegou a ter reuniões marcadas com os sindicatos que representam os trabalhadores de terra e de voo para o final de Janeiro, mas estas foram sendo sucessivamente adiadas. Agora “começa a ser muito tarde, tendo em conta as questões burocráticas de processamento de salários”, considera o presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Aviação e Aeroportos ao jornal.

Segundo o jornal, o processamento de salários na TAP é feito no dia 20 de cada mês, apesar de em Janeiro se ter realizado quatro dias depois do previsto. A próxima segunda-feira, dia 21, é agora o limite da administração da empresa, que está disposta a esperar por um acordo com o executivo até ao último minuto.

O objectivo do Governo é poupar 1,6 mil milhões de euros com as reduções salariais. Para a TAP cumprir a meta de 15% exigida ao Sector Empresarial do Estado, terá de reduzir 320 milhões de euros aos seus gastos.