Volume de trabalho cai 2,1% no comércio retalho
O volume de trabalho no comércio a retalho voltou a cair em Agosto, registando a quebra mais acentuada dos últimos dois anos. Segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística, o volume de horas trabalhadas diminuiu 2,1% em Agosto face a igual período
O volume de trabalho no comércio a retalho voltou a cair em Agosto, registando a quebra mais acentuada dos últimos dois anos. Segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística, o volume de horas trabalhadas diminuiu 2,1% em Agosto face a igual período do ano anterior.
Dentro do comércio a retalho, a sub-categoria de produtos não alimentares sofreu uma contracção do volume de trabalho de 3,4%, uma variação influenciada pela quebra de 16,8% do comércio por correspondência e de 6,3% dos bens para o lar.
Apesar da quebra nas horas de trabalho neste sector, o volume de emprego aumentou neste mesmo mês 1,3% em termos homólogos.
Subdividindo o comércio a retalho entre produtos alimentares e não alimentares, conclui-se que, enquanto o primeiro registou um aumento de 3,3%, já o segundo estagnou, apresentando uma variação nula face ao período homólogo.
Em matéria de remunerações, estas cresceram, em termos brutos (sem descontar o efeito da inflação) 5,5% face a Agosto de 2002, tendo sido no comércio de produtos farmacêuticos, médicos, cosméticos e de higiene e no comércio de livros, jornais, e artigos de papelaria os segmentos onde se registaram as maiores subidas de remunerações, de 11,7% e 8,4%, respectivamente.
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