Doze colégios excluídos pelo Governo estão no “top” 100
Doze dos 39 colégios com contrato de associação que perdem financiamento para abrir novas turmas estão entre as 100 melhores escolas do país. A informação é avançada esta quinta-feira, 2 de Junho, pelo Diário de Notícias, tendo em conta um "ranking" feito pelo jornal em 2015 com base nas notas dos exames nacionais.
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A publicação concretiza que dois colégios privados de Coimbra – o distrito mais afectado pelos cortes no financiamento – estão mesmo no ‘top’ 10: é o caso do Colégio Rainha Santa Isabel em quinto lugar e o Colégio de São Teotónio em décimo.
O Diário de Notícias ouviu Rosário Gama, antiga directora da secundária Infanta D. Maria em Coimbra, presidente da associação de reformados Apre e militante do PS, que desvalorizou as ilações que se podem retirar sobre a qualidade das escolas e colégios a partir dos resultados dos exames nacionais. "O Colégio Rainha Santa é frequentado por alunos da classe média alta e alta da cidade", afirmou, dizendo que é fácil constatar isso vendo "os carros que lá chegam" todos os dias. "Não pagam a frequência mas os pais têm dinheiro para lhes pagar as explicações a várias disciplinas", exemplifica a responsável.
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Ainda segundo o DN, também existem colégios financiados pelo Estado em má posição no ranking. É o caso do Instituto Educativo de Lordemão que surge na cauda da tabela. "Abrange uma zona mais carenciada, com bairros mais periféricos", justifica Rosário Gama, para quem o factor determinante para a posição no ranking é a localização e os respectivos moradores e não a natureza pública ou privada do estabelecimento de ensino.
Finalmente, o jornal comparou o desempenho dos colégios com as escolas públicas mais próximas. Os privados ficam à frente na maioria das situações (usando o mesmo indicador das notas nos exames nacionais), mas há também muitos casos em que os estabelecimentos públicos levam a melhor.
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(Notícia actualizada com mais informação às 16:10)
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