Presidente do Técnico preocupado com redução de propina máxima

Arlindo Oliveira explicou que a redução na propina máxima que resulta do acordo entre o Governo e o Bloco de Esquerda terá um impacto superior a dois milhões de euros para o Técnico.
Miguel Baltazar
Lusa 13 de Outubro de 2018 às 19:13

O presidente do Instituto Superior Técnico, Arlindo Oliveira, manifestou, este sábado, preocupação pelo anunciado acordo entre o Governo e o Bloco de Esquerda para descer o valor máximo das propinas, segundo a agência Lusa.

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Em declarações à agência Lusa, Arlindo Oliveira afirmou que não se pode estar "contra um Ensino Superior mais acessível", mas que para o Técnico, a medida significará "mais de dois milhões de euros que vão ter que ser compensados por uma injecção do Orçamento do Estado".

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O BE anunciou este sábado que chegou a acordo com o Governo para que, no Orçamento do Estado para 2019, o tecto máximo das propinas fique nos 856 euros, menos 212 euros do que o valor aplicado actualmente.

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Arlindo Oliveira indicou que a medida "beneficiaria quem menos precisa", uma vez que os estudantes com acção social já têm uma bolsa.

"Haveria melhores maneiras de usar o dinheiro para ajudar os mais desfavorecidos. Assim, é tirar de um bolso para por noutro", afirmou, num contexto em que já houve cortes ao financiamento do Ensino Superior público.

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Segundo Mariana Mortágua, "o impacto orçamental no próximo ano lectivo é entre 40 a 50 milhões de euros".

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"A forma como esta medida está negociada é que haja uma redução do limiar máximo das propinas e que haja uma compensação do Orçamento do Estado, garantindo que não há um corte no financiamento das faculdades", explicou.

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