Portugal reforçou este ano a presença no ranking do Financial Times para os melhores mestrados em Finanças. A Católica Porto Business School estreia-se na lista num conjunto de 70 escolas em todo o mundo. A Nova SBE escala mais um patamar e alcança o 6.º lugar. Já o mestrado da Católica de Lisboa registou uma queda de sete posições.

A grande novidade deste ano é a entrada do mestrado da Católica do Porto para o 63.º lugar, conquistando boa classificação na empregabilidade ao fim de três meses de completar o curso e no progresso na carreira, conseguindo a melhor classificação entre as escolas nacionais.

No sexto lugar, o mestrado da Nova SBE, de Carcavelos, consegue a melhor classificação de sempre, estando agora também entre as cinco melhores escolas da Europa. À frente da faculdade de economia e gestão estão quatro escolas francesas e uma chinesa. A Nova SBE “assegurou uma posição de destaque no indicador de mobilidade profissional internacional dos graduados com o 2.º lugar mundial, uma subida de três posições comparativamente ao ano anterior”, sublinha a escola em comunicado.

Na segunda posição, mas a 17 lugares de distância, surge a Católica Lisbon School of Business and Economics, que registou uma queda significativa. No ano passado, a escola estava classificada em 16.ª posição, agora está no 23.º lugar.

O ISEG, por seu lado, consegue subir três patamares, passando da 30.ª posição para a 27.ª. A escola que já consta do ranking há seis anos consecutivos, está desde 2023 no top 30 do Financial Times para os melhores mestrados em Finanças. O Instituto Superior de Economia e Gestão destaca a classificação na “taxa de empregabilidade a três meses (100%)” e na “melhoria salarial dos seus diplomados (84%), contribuindo para que o mestrado seja um dos 20 melhores do mundo em progressão na carreira.”

A Faculdade de Economia do Porto (FEP), voltou a integrar o ranking no ano passado, regista a maior subida este ano, escalando 14 posições: passa da 55.º para o 41.º lugar. O mestrado em Finanças da FEP está em sexto a nível mundial o alcança o 1.º nacional no critério “value for money”, que mede a relação entre o custo do curso e o salário obtido após a conclusão.

O ranking do Financial Times avalia 19 indicadores que medem o progresso de carreira dos alunos, a diversidade e experiência internacional da escola, bem como critérios de sustentabilidade ou a investigação.