Costa pede mobilização para as eleições europeias

António Costa focou o discurso nos apelos à mobilização dos socialistas e ao combate à abstenção nas próximas eleições europeias.
António Costa
Lusa
Lusa 09 de Fevereiro de 2019 às 15:02

O secretário-geral do PS fez, este sábado, um discurso de demarcação política face aos partidos à sua esquerda e direita, defendendo que só os socialistas estão em condições de assegurar uma reforma do euro favorável a Portugal, avança a Lusa.

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Esta posição foi transmitida por António Costa no encerramento da Convenção Regional do PS de Lisboa e Vale do Tejo, no Cine Teatro Joaquim d'Almeida, no Montijo, numa iniciativa inserida na pré-campanha dos socialistas para as eleições europeias de 26 de maio próximo.

Num discurso muito focado nos apelos à mobilização dos socialistas e ao combate à abstenção nas próximas eleições europeias, António Costa apresentou a tese de que "só o PS" está em condições de concluir com sucesso em Bruxelas complexas negociações políticas para combater as assimetrias provocadas pelo euro, lutar contra a "demagogia" em torno do aumento dos recursos financeiros da Europa - aqui, num ataque indireto ao discurso do CDS-PP contra os impostos europeus - e fortalecer o pilar social europeu.

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De acordo com o secretário-geral do PS, Portugal enfrenta três grandes desafios na União Europeia nos próximos anos: a reforma do euro, a negociação das perspetivas financeiras e a defesa do pilar social na Europa.

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"A verdade é que, quando alguns viam que íamos levar o país para o Diabo, levámos o nosso ministro das Finanças, Mário Centeno, para presidente do Eurogrupo. Essa é a diferença que temos vindo a provar", começou por referir o líder socialista, antes de introduzir uma linha de demarcação face às restantes forças políticas.

"A reforma da Zona Euro é absolutamente essencial e não a pode fazer com sucesso nem quem é contra o euro, nem quem está satisfeito com as atuais regras. Quem pode fazer a reforma da Zona Euro é quem querendo estar no euro entende que o euro pode e deve ser governado de uma forma diferente", sustentou.

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