A fragmentação política que tomou conta dos periféricos
As eleições nos PIGS mostraram uma tendência para a erosão do centro político. Apesar das diferenças de contexto, a estabilidade governativa tornou-se tema central nestes países que, nos últimos anos, partilharam políticas de austeridade.
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Portugal, Irlanda, Grécia e Espanha, também conhecidos pela sigla PIGS, são países muito diferentes. Mas hoje politicamente próximos. A Irlanda foi a eleições há semanas, Espanha e Portugal tiveram legislativas no final do ano passado e, na Grécia, houve lugar a duas legislativas em 2015. Com regimes políticos distintos e situações económicas opostas, há algo que lhes é transversal. Vencedores, negociações parlamentares e governos (ou a falta deles) à parte, os resultados eleitorais nos PIGS confirmam uma tendência clara: a erosão do centro político, ou "centrão".
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