União Europeia congela activos de 18 pessoas por “apropriação indevida de fundos estatais ucranianos”
O Conselho Europeu decidiu avançar com a congelamento dos activos de 18 pessoas que terão beneficiado de dinheiro estatal ucraniano. A lista destas pessoas, entre as quais poderão estar cidadãos russos, só será divulgada na quinta-feira.
“A decisão de hoje afecta 18 pessoas identificadas como responsáveis pela referida apropriação verão os seus activos dentro do espaço europeu serem congelados”, lê-se no comunicado enviado, esta quarta-feira, para a imprensa pela instituição europeia.
No comunicado pode ainda ler-se que só amanhã, quinta-feira, serão divulgados os actos e os nomes que constam desta sanção. A lista será publicada no Jornal Oficial da União Europeia (UE). “As medidas serão aplicadas, inicialmente, por um período de 12 meses a começar amanhã”, esclarece a comunicação do Conselho Europeu.
Estas sanções não são uma total novidade na medida em que várias personalidade da UE foram alertando para a possibilidade desta organização poder aplicar sanções de perfil económico a cidadãos envolvidos em práticas de má gestão durante o mandato do Presidente pró-russos, entretanto deposto, Viktor Ianukovitch.
A UE esclarece ainda que as sanções também prevêem medidas que facilitam “a recuperação dos activos congelados uma vez satisfeitas determinadas condições”.
Os Estados Unidos também já alertaram para a possibilidade de serem aplicadas sanções a personalidades envolvidas neste conflito. Mais recentemente, esta terça-feira, o líder do Comité para os Assuntos Internacionais do Congresso norte-americano, Edward R. Royce, falava na “necessidade de aplicar sanções duras contra oficiais do regime de Moscovo, bancos públicos russos e empresas estatais, para além dos indivíduos ligados à intervenção russa [na Ucrânia]”.
(Notícia actualizada às 15h com mais informação)
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