Ucrânia avança e reconquista cidades no nordeste do país
As forças ucranianas estão a recuperar terreno que tinha sido tomado pela Rússia. De acordo com o exército ucraniano, nas últimas 24 horas, foram reconquistadas 20 cidades e vilas no nordeste do país. Ao mesmo tempo, a Rússia admitiu abandonar a cidade de Izium, a sua fortaleza na região.
PUB
No total terão sido recapturados cerca de 500 quilómetros quadrados de território. Em resposta, Moscovo bombardeou Poltava, Sumy e Kharkiv, causando um apagão nesta última cidade.
O Kremlin já respondeu aos avanços ucranianos através de um comunicado pelo porta-voz, Dmitry Peskov, que reiterou que a Rússia vai conquistar os objetivos da sua "operação militar especial" na Ucrânia.
PUB
Entretanto, o ministério da defesa do Reino Unido revelou que o sucesso das forças ucranianas na região tem "implicações significantes" para a operação russa e que "provavelmente foi ordenada a retirada das tropas [russas] da região de Kharkiv Oblast a este do rio Oskil".
Comandantes de Putin enfrentam críticas em MoscovoPara já as críticas têm sido feitas aos comandantes russos e não a Putin e agravaram-se com a perda de território por parte do Kremlin.
PUB
No domingo foi Ramzan Kadyrov, líder da República da Chechénia, que acusou o comando militar russo de "erros" na região de Kharkiv. "A não ser que existam mudanças na estratégia para conduzir a operação especial militar hoje ou amanhã, eu terei de ir à liderança do ministério da Defesa, ou à liderança do país para explicar a situação real no terreno", revelou Kadyrov numa mensagem de voz publicada no seu canal de Telegram.
Também Sergei Markov e Sergei Mironov, apoiantes do Kremlin, pediram que o fogo de artificio de inauguração de uma roda gigante na Rússia fosse cancelado, ou adiado, "até à vitória", uma vez que "o governo não deve celebrar quando as pessoas estão de luto".
Saber mais sobre...
Saber mais Rússia Ucrânia Ucrânia Kremlin Izium Kharkiv Oblast Ramzan Kadyrov Moscovo Putin política defesa distúrbios guerras e conflitos agitação civilMais lidas
O Negócios recomenda