Como o BCE tem a Grécia na mão
Os destinos da Grécia jogam-se no tabuleiro político mas a sua permanência enquanto membro pleno da união monetária depende em grande medida do BCE, que financia os bancos e limita o potencial de crédito concedido ao Estado.
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Com uma simples decisão técnica em Frankfurt, a de aumentar os activos que bancos comerciais gregos têm de depositar no banco central (conhecido por colateral) em troca de financiamento, o BCE poderia deixar a Grécia confrontada com duas simples alternativas: aceitar as condições da troika nas negociações, ou sair da Zona Euro para imprimir dracmas e financiar os seus bancos. São hipóteses limite, mas revelam o poder do banco central e a razão pela qual as palavras de Mario Draghi são analisadas com detalhe.
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