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Grécia: Nova Democracia elege novo líder para desafiar Tsipras

O partido grego Nova Democracia elegeu um novo líder. Kyriakos Mitsotakis lidera agora o partido e tem como missão tentar superar a popularidade de Alexis Tsipras, apesar das medidas de austeridade que vigoram na Grécia.

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Grécia, Nova Democracia, Kyriakos Mitsotakis Reuters
11 de Janeiro de 2016 às 09:44

O partido grego Nova Democracia elegeu este domingo, 10 de Janeiro, Kyriakos Mitsotakis (na foto) como líder do partido. Os resultados finais serão revelados esta segunda-feira, 11 de Janeiro. Mas ontem, quando mais de 70% dos votos estavam contados, Mitsotakis tinha já mais de 51% dos votos. Assim, e de acordo com o jornal grego Kathimerini, na versão inglesa, Mitsotakis de 47 anos, antigo ministro da Reforma Administrativa e membro a uma das mais influentes famílias políticas gregas, de acordo com a Reuters, sucede a Evangelos Meimarakis, líder interino da Nova Democracia.

O novo líder do partido conservador tem por missão fazer oposição ao actual primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, que conseguiu a reeleição em meados do ano passado – numa altura em que o país enfrentava dificuldades económicas e em que vigorava um controlo de capitais.

"O mandato é claro: uma renovação [do partido] criativa e expansão para que possamos dar uma solução governativa alternativa ao país", disse Mitsotakis em comunicado citado pelo Kathimerini. "Temos um objectivo comum: mostrar todas as forças que se opõem ao populismo de um Governo incompetente", acrescenta.

A Nova Democracia esteve no poder na Grécia entre 2004 e 2009 mas a sua popularidade baixou significativamente durante a crise da dívida soberana que assolou o país, de acordo com a agência Reuters. Apesar de considerar Alexis Tsipras um "mentiroso", este ex-banqueiro admite que poderá vir a cooperar com o chefe de Governo helénico em questões nacionais específicas, de acordo com a mesma fonte.

O ND inicialmente tinha-se oposto aos resgates internacionais à Grécia. Contudo, depois vencer as eleições legislativas em 2012 e formar uma coligação com os socialistas do Pasok, a Nova Democracia implementou várias medidas de austeridade pedidas pelos credores internacionais, no âmbito dos planos de assistência económica e financeira, escreve a Reuters.

O ND inicialmente tinha-se oposto aos resgates internacionais à Grécia. Contudo, depois vencer as eleições legislativas em 2012 e formar uma coligação com os socialistas do Pasok, a Nova Democracia implementou várias medidas de austeridade pedidas pelos credores internacionais, no âmbito dos planos de assistência económica e financeira, escreve a Reuters.

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