Entre 2016 e 2020 o Governo espera reduzir o défice orçamental ajustado de medidas extraordinárias em  2,7 pontos de PIB, ou seja, cerca de cinco mil milhões de euros. Este é um valor em linha com o que esperava há um ano, mas a forma de lá chegar é agora muito diferente. No Programa de Estabilidade (PE) deste ano, Mário Centeno e a sua equipa nas Finanças esperam um contributo menor do ciclo económico, o que significa que para o mesmo ajustamento, o esforço orçamental estrutural tem de aumentar. Com esta alteração, as regras europeias de défice são cumpridas, mas são necessárias mais medidas de austeridade que travam a economia.