Leão admite melhoria "significativa" do aumento extra nas pensões

O ministro das Finanças respondia a questões do PCP que exigia que o aumento extraordinário previsto não ficasse limitado às pensões mais baixas.
João Leão
António Cotrim / Lusa
Margarida Peixoto e Filomena Lança 22 de Outubro de 2021 às 18:34

O ministro das Finanças abriu esta sexta-feira a porta à possibilidade de melhorar "significativamente" a proposta do Governo para o aumento extraordinário das pensões. O governante respondia a questões do PCP, que criticava o facto de a medida neste momento estar limitada às pensões mais baixas.

"Estamos dispostos a dar passos significativos melhorando a atualização extraordinária de pensões", disse o ministro João Leão, acrescentando que a medida teria de ser tomada num quadro de "responsabilidade, que não coloque em causa a sustentabilidade".

O responsável pela pasta das Finanças respondia ao deputado Duarte Alves, na audição parlamentar no âmbito da discussão na generalidade do Orçamento do Estado para 2022, na Assembleia da República.

O deputado comunista criticava o facto de o aumento atualmente previsto na proposta do Governo visar apenas as pensões mais baixas. E apesar da abertura nas palavras do governante, Duarte Alves criticou o ministro por não dar respostas concretas e voltou a sublinhar que é importante "o aumento das pensões não ficar limitado às pensões mais baixas".

Neste momento, a proposta de Orçamento do Estado para 2022 prevê uma atualização de 10 euros para as pensões até 1,5 IAS (indexante dos apoios sociais), o que corresponde a 658 euros, a partir de agosto de 2022. As pensões até dois IAS têm uma atualização à taxa de inflação, que decorre da lei. E as que superam esse montante não têm atualização, perdendo assim poder de compra.

Já vários ministros abriram a porta à possibilidade de antecipar o aumento extra de pensões para janeiro, mas não foram ainda dados passos no sentido de alargar essa subida extra a pensões acima dos 658 euros. Esta tem sido a tónica do PCP.

Agora, no debate, o ministro das Finanças notou que Portugal é o "quarto país da Europa com peso das pensões no PIB mais elevado", mas reconheceu que as pensões são relativamente baixas. 

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O responsável pela pasta das Finanças respondia ao deputado Duarte Alves, na audição parlamentar no âmbito da discussão na generalidade do Orçamento do Estado para 2022, na Assembleia da República.

O deputado comunista criticava o facto de o aumento atualmente previsto na proposta do Governo visar apenas as pensões mais baixas. E apesar da abertura nas palavras do governante, Duarte Alves criticou o ministro por não dar respostas concretas e voltou a sublinhar que é importante "o aumento das pensões não ficar limitado às pensões mais baixas".

Neste momento, a proposta de Orçamento do Estado para 2022 prevê uma atualização de 10 euros para as pensões até 1,5 IAS (indexante dos apoios sociais), o que corresponde a 658 euros, a partir de agosto de 2022. As pensões até dois IAS têm uma atualização à taxa de inflação, que decorre da lei. E as que superam esse montante não têm atualização, perdendo assim poder de compra.

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Já vários ministros abriram a porta à possibilidade de antecipar o aumento extra de pensões para janeiro, mas não foram ainda dados passos no sentido de alargar essa subida extra a pensões acima dos 658 euros. Esta tem sido a tónica do PCP.

Agora, no debate, o ministro das Finanças notou que Portugal é o "quarto país da Europa com peso das pensões no PIB mais elevado", mas reconheceu que as pensões são relativamente baixas. 

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