Bagão Félix: “A não aprovação do OE não é um dilúvio”
Economista e ex-ministro das Finanças admite que regime de duodécimos em que o país entrará a partir de janeiro retire “alguma percentagem de crescimento do PIB”, mas alerta que prolongar da crise política atual terá “efeito mais nocivo”.
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António Bagão Félix, economista e ex-ministro das Finanças, argumenta que a não aprovação do Orçamento do Estado para o próximo ano (OE 2022) “não tem só desvantagens”, como a limitação do montante que o Estado pode gastar por mês, mas que há também aspetos positivos. Em entrevista ao Negócios e à Antena 1, antevê que a ausência de orçamento tenha pouco impacto na retoma económica e garante que pensões e investimento não ficarão em risco.
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