O que têm em comum Bradley Birkenfeld, Hein-rich Kieber e Hervé Falciani? Todos passaram pela banca e todos tomaram contacto com procedimentos internos pouco católicos e resolveram denunciá-los, na Europa e nos Estados Unidos. Para as autoridades fiscais foram providenciais, para as populações são heróis e para os bancos, cujas práticas foram postas a nu, criminosos. Todos passaram por maus bocados, tendo experimentado a dureza da prisão ou a solidão da clandestinidade. Entre eles, contudo, uma diferença avulta: o valor do cheque que amealharam, após a aventura de espionagem bancária.