A discussão sobre se a política fiscal deve ser controlada por economistas ou juristas é antiga mas quase sempre decidida a favor das classes jurídicas. No exercício de revisão dos benefícios fiscais que se avizinha, o Governo tenta equilibrar os pratos da balança, reforçando o peso dos economistas no grupo de trabalho que se prepara para nomear, e indicando uma economista para a sua coordenação. O objectivo é que, além da clássica inventariação dos benefícios fiscais, os peritos criem uma grelha de análise que permita avaliar o custo-benefício de cada desagravamento fiscal.