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Governo mantém plano de descida do IRC

A taxa nominal do imposto baixa dos 21% para os 23%, como estava previsto na reforma aprovada no ano passado. Medida subtrai 247,5 milhões de euros por ano aos cofres públicos, segundo contas da Comissão Europeia.

passos coelho maria luís albuquerque
passos coelho maria luís albuquerque Miguel Baltazar/Negócios
Negócios 10 de Outubro de 2014 às 09:25

O Governo mantém a intenção de continuar a aliviar os impostos sobre as empresas, prosseguindo com a trajectória de descida da taxa do IRC, que no próximo ano passa para os 21%.

A medida está prevista desde o ano passado e constará da proposta de Orçamento do Estado para 2015, confirmou entretanto o Diário Económico.

A reforma do IRC entrou em vigor no início deste ano contemplando um alargado leque de medidas que directa e indirectamente aliviam a factura fiscal das empresas.Uma delas passa pela redução das taxas nominais de impostos a um ritmo de dois pontos percentuais por ano.

O Governo não chegou a detalhar os custos da reforma, tendo apenas dito que, em 2014, estariam em causa 70 milhões de euros. O grosso do impacto da descida da taxa chegará no próximo ano, quando o IRC de 2014 for liquidado, isto porque a maior parte dos pagamentos por conta deste ano ainda são feitos com base no IRC de 2013.

Segundo a Comissão Europeia, contudo, só a redução da taxa de IRC custa 247,5 milhões de euros por ano, um custo ao qual se soma o das outras medidas cujo impacto imediato é mais difícil de estimar. O Governo diz que a reforma da facturação compensará este efeito.

Este ano a receita do IRC está a cair cerca de 4%. 

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