Ex-líder da CGD com "profunda convicção" de que Vale do Lobo não teve tratamento especial
Na comissão parlamentar de inquérito ao banco público, Carlos Santos Ferreira não falou muito sobre Vale do Lobo, o empreendimento turístico onde a Caixa Geral de Depósitos começou por dar um crédito de quase 200 milhões de euros. Contudo, acredita que não houve ilegalidades.
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"Os critérios para a concessão de crédito são aqueles que referi e que se aplicaram a todos os casos. Tenho essa profunda convicção. A mesma fórmula, o mesmo processo, tudo", declarou Santos Ferreira, que esteve à frente da CGD entre Agosto de 2005 e Dezembro de 2007.
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O ex-líder da CGD, e que também presidiu ao BCP, recusou a existência de indicações para a aposta naquele empreendimento, actualmente em investigação na Operação Marquês, que tem José Sócrates como principal arguido e onde também tem esta qualidade Armando Vara, vice-presidente de Santos Ferreira tanto no banco público como no banco privado.
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"Não sei de nenhumas ordens superiores", frisou o ex-banqueiro nas respostas que deu aos deputados esta quinta-feira, 19 de Janeiro.
"Pretendia-se atingir um apoio de forma mais transversal à economia, que fugisse do crédito à habitação e à promoção imobiliária", explicou Santos Ferreira relativamente ao racional de investir nesta operação.
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Na sua audição, Santos Ferreira escusou-se a entrar em detalhe sobre empréstimos específicos: "Quando se passam mil operações por ano e se quer dar uma resposta numa comissão de inquérito como esta, em que não há opiniões, tenho de responder que tenho dificuldade".
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"Pretendia-se atingir um apoio de forma mais transversal à economia, que fugisse do crédito à habitação e à promoção imobiliária", explicou Santos Ferreira.
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