pixel

Negócios: Cotações, Mercados, Economia, Empresas

Notícias em Destaque

Isaltino Morais sai da cadeia e cumpre resto da pena em liberdade condicional

O ex-presidente da Câmara de Oeiras Isaltino Morais, condenado a dois anos de prisão por fraude fiscal e branqueamento de capitais, vai sair da cadeia e cumprir o resto da pena em liberdade condicional, por decisão do Tribunal da Relação de Lisboa.

Pedro Elias/Negócios
24 de Junho de 2014 às 17:02

Segundo adiantou à agência Lusa fonte do Tribunal da Relação de Lisboa, o recurso interposto pela defesa de Isaltino Morais "foi julgado procedente", tendo sido revogada a decisão do Tribunal de Execução de Penas de Lisboa, que lhe negou o cumprimento do resto da pena em prisão domiciliária com pulseira electrónica antes de cumprir um ano de prisão.

Como entretanto Isaltino Morais já cumpriu um ano de cadeia (no passado dia 24 de Abril), a decisão desta terça-feira, 24 de Junho, do Tribunal da Relação determina que cumpra o resto da pena em liberdade condicional e não em prisão domiciliária com pulseira electrónica, como queria a defesa do ex-autarca.

Fonte da Relação indicou, contudo, que os desembargadores Alda Tomé Casimiro e Filomena Lima fixaram duas medidas ao ex-presidente da Câmara de Oeiras: que tenha residência fixa em Miraflores e que não se ausente de Portugal continental durante o período de liberdade condicional (até Abril de 2015).

O ex-presidente da Câmara de Oeiras, que está a cumprir pena no Estabelecimento Prisional da Carregueira, foi condenado em 2009 a sete anos de prisão e à perda de mandato autárquico por fraude fiscal, abuso de poder, corrupção passiva para acto ilícito e branqueamento de capitais.

Entretanto, a Relação decidiu em 2010 baixar para dois anos de prisão a pena por fraude fiscal e branqueamento de capitais, anulando as penas de perda de mandato e abuso de poder.

Ainda como presidente da Câmara de Oeiras, o ex-autarca foi detido a 24 de Abril do ano passado, à porta da edilidade, depois de esgotadas todas as possibilidades de recurso, mais de três dezenas de diligências.

Ver comentários
Publicidade
C•Studio