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PJ faz buscas em todo o país por suspeitas de tráfico de diamantes e ouro em missões militares

A Polícia Judiciária iniciou esta manhã uma megaoperação, que envolve mais de cem buscas em todo o país. Em causa estão suspeitas de tráfico de diamantes e ouro em missões militares, nomeadamente na República Centro-Africana.

PJ, Polícia Judiciária, costas, xxx
PJ, Polícia Judiciária, costas, xxx
08 de Novembro de 2021 às 09:47

A Polícia Judiciária (PJ) deu início na manhã desta segunda-feira a uma megaoperação devido a suspeitas de tráfico de diamantes e ouro em missões de militares portugueses no estrangeiro. Estas buscas estão a decorrer em vários pontos do país, nomeadamente em Lisboa, Porto ou Portalegre. 

De acordo com o Correio da Manhã, estarão também a decorrer buscas no quartel dos Comandos da Carregueira. O jornal avança ainda que já terão sido detidos 12 elementos ligados ao Exército por suspeitas de tráfico de ouro e diamantes em missões internacionais. 

De acordo com a SIC Notícias, os suspeitos estariam a ser investigados desde o ano passado, numa investigação aberta pelo  Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa. A informação avançada pela TVI indica que os visados nesta investigação são militares, comandos e ex-comandos, militares da GNR e agentes da PSP.

O tráfico de ouro e diamantes seria feito através dos aviões militares usados nestas missões,  que não são sujeitos a controlo alfandegário. 

De acordo com a SIC Notícias, os suspeitos estariam a ser investigados desde o ano passado, numa investigação aberta pelo  Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa. A informação avançada pela TVI indica que os visados nesta investigação são militares, comandos e ex-comandos, militares da GNR e agentes da PSP.

O tráfico de ouro e diamantes seria feito através dos aviões militares usados nestas missões,  que não são sujeitos a controlo alfandegário. 

Esta operação é presidida pelo juiz Carlos Alexandre e estará a envolver mais de 200 elementos da PJ, que levam a cabo cerca de cem buscas.

Santos Silva afirma que suspeitas "não afetam imagem internacional"

Em declarações citadas pela agência Lusa, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, afirma que a imagem de Portugal não sai afetada por causa de buscas ao Regimento de Comandos. "Não afeta a nossa imagem internacional. Se as autoridades judiciais entendem que há indícios que exigem investigações, essas investigações devem ser feitas. Vigora o princípio da separação dos poderes. Não tenho nada a dizer sobre investigações em curso", diz Santos Silva.

Augusto Santos Silva disse aos jornalistas, à margem de uma conferência do AICEP (Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal), em Coimbra, que "não trata indícios como se fossem factos apurados".

"O que digo é que a imagem internacional de Portugal muito beneficia do facto de, como gostamos de dizer, sermos um contribuinte líquido para a segurança internacional e o facto de em particular nas missões da paz das Nações Unidas ou da NATO ou das missões da União Europeia o papel desempenhado pelos militares portugueses ser unanimemente reconhecido", sublinhou.

(notícia atualizada às 12h10 com mais informação)

Santos Silva afirma que suspeitas "não afetam imagem internacional"

Em declarações citadas pela agência Lusa, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, afirma que a imagem de Portugal não sai afetada por causa de buscas ao Regimento de Comandos. "Não afeta a nossa imagem internacional. Se as autoridades judiciais entendem que há indícios que exigem investigações, essas investigações devem ser feitas. Vigora o princípio da separação dos poderes. Não tenho nada a dizer sobre investigações em curso", diz Santos Silva.

Augusto Santos Silva disse aos jornalistas, à margem de uma conferência do AICEP (Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal), em Coimbra, que "não trata indícios como se fossem factos apurados".

"O que digo é que a imagem internacional de Portugal muito beneficia do facto de, como gostamos de dizer, sermos um contribuinte líquido para a segurança internacional e o facto de em particular nas missões da paz das Nações Unidas ou da NATO ou das missões da União Europeia o papel desempenhado pelos militares portugueses ser unanimemente reconhecido", sublinhou.

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