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Tribunal dá dez dias para Ministério Público tomar posição sobre fim do processo contra Ricardo Salgado

A presidente do coletivo de juízes, Susana Seca, informou que a sentença do Tribunal Local Cível de Cascais já chegou ao processo e deu dez dias a todas as partes para se pronunciarem, antes de o tribunal tomar uma decisão.

Tribunal dá 10 dias para Ministério Público se pronunciar sobre fim do processo contra Ricardo Salgado
Tribunal dá 10 dias para Ministério Público se pronunciar sobre fim do processo contra Ricardo Salgado André Kosters / Lusa
04 de Setembro de 2025 às 10:50

O tribunal que está a julgar a Operação Marquês deu esta quinta-feira dez dias ao Ministério Público (MP) e arguidos para se pronunciarem sobre o pedido de extinção do processo contra Ricardo Salgado feito pela defesa do ex-banqueiro.

Em 8 de julho, o Tribunal Local Cível de Cascais declarou o acompanhamento por incapacidade de Ricardo Salgado, de 81 anos e doente de Alzheimer, limitando os seus direitos e nomeando como acompanhante (tutora) a sua mulher, com efeitos a 01 de janeiro de 2019.

Na sequência da decisão, a defesa do ex-presidente do Banco Espírito Santo (BES) apresentou, em 29 de agosto, um requerimento no Tribunal Central Criminal de Lisboa, onde está a ser julgada a Operação Marquês, em que sustenta que "tal constitui um facto novo juridicamente relevante" e, por isso, os juízes podem voltar a apreciar a extinção do processo quando a Ricardo Salgado ou, "no limite (subsidiariamente), a sua suspensão enquanto durar o estado clínico do arguido".

Esta quinta-feira, no início da oitava sessão do julgamento, a presidente do coletivo de juízes, Susana Seca, informou que a sentença do Tribunal Local Cível de Cascais já chegou ao processo e deu dez dias a todas as partes para se pronunciarem, antes de o tribunal tomar uma decisão.

Ricardo Salgado é um dos 21 arguidos da Operação Marquês e responde por oito crimes de branqueamento de capitais e três de corrupção ativa, incluindo um em que o antigo primeiro-ministro José Sócrates (2005-2011) terá sido o alegado corrompido.

O julgamento começou em 3 de julho e os arguidos têm, em geral, negado a prática dos 117 crimes que lhes são globalmente imputados.

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