A criação de emprego nos Estados Unidos cresceu mais do que o esperado em Julho, enquanto a taxa de desemprego desceu de 4,4% para 4,3%, igualando um mínimo de 16 anos e as projecções avançadas pelos economistas.
De acordo com os dados divulgados pelo Departamento do Trabalho norte-americano esta sexta-feira, 4 de Agosto, foram criados, no mês passado, 209 mil postos de trabalho, muito acima das estimativas que apontavam para 180 mil. Este valor representa, ainda assim, um abrandamento face ao mês de Junho, cujos números relativos à criação de emprego foram revistos em alta de 222 mil para 231 mil. Os rendimentos médios por hora registaram a maior subida em cinco meses, com um aumento de 9 cêntimos, ou 0,3%, em Julho, depois da subida de 0,2% verificada no mês anterior. Em termos homólogos, os salários cresceram 2,5%, igualando o valor de Junho. Os dados revelados esta sexta-feira sinalizam uma evolução robusta do mercado de trabalho norte-americano, numa altura em que permanecem as dúvidas sobre o ritmo de normalização dos juros nos Estados Unidos, por parte da Fed. A Reuters destaca, contudo, que o crescimento dos salários poderá dar uma alguma confiança à Reserva Federal de que a inflação subirá gradualmente em direcção à meta de 2%.
Os economistas acreditam que o banco central norte-americano deverá iniciar já em Setembro a redução do seu balanço de 4,5 biliões de dólares em obrigações, que acumulou depois de vários anos no terreno com um programa de compra de dívida ("quantitative easing").
(Notícia actualizada às 13:57)
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