FMI levanta último obstáculo para candidatura de Georgieva a diretora-geral

Os representantes dos países que constituem o Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovaram a eliminação do limite de idade imposto ao diretor-geral, o que abre caminho à nomeada europeia, Kristalina Georgieva.
Kristalina Georgieva Christine Lagarde FMI
Lusa 06 de Setembro de 2019 às 07:22

O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou a aprovação de uma reforma dos estatutos que retira o limite de idade para o cargo de diretor-geral da instituição, removendo o último obstáculo à nomeação da búlgara Kristalina Georgieva.

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"Desde 1951, o regulamento geral do FMI proibia a nomeação de um candidato com 65 anos, ou mais, para o cargo de diretor-geral, e não permitia ao titular desempenhar as suas funções além dos 70 anos", lembrou o FMI em comunicado.

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Na segunda-feira, o nome da búlgara Kristalina Georgieva, de 66 anos, foi confirmada pelo ministro das Finanças francês, responsável pela coordenação do processo de eleição do candidato da União Europeia (UE).

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Esta reforma, adotada no dia anterior ao encerramento das candidaturas, permitirá que Georgieva, o atual número dois do Banco Mundial, se possa candidatar ao cargo de Christine Lagarde, a primeira mulher a liderar o FMI, que deixa o cargo para substituir Mario Draghi como presidente do Banco Central Europeu (BCE).

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As candidaturas à liderança do FMI podem ser apresentadas até hoje, com a escolha do novo diretor-geral a acontecer até 04 de outubro.

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Desde a sua criação, em 1944, aquela instituição foi sempre dirigida por um europeu, enquanto o Banco Mundial foi sempre liderado por um norte-americano.

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