NATO desmente retirada militar russa da fronteira com a Ucrânia
À entrada para a reunião, em Bruxelas, dos ministros dos Negócios Estrangeiros da NATO, com o propósito de discutir a situação da Ucrânia, o ainda líder desta organização, o dinamarquês Anders Fogh Rasmussen, lamentou a completa ausência de sinais da desmobilização militar avançada esta segunda-feira pela “CNN”, que citava o ministério da Defesa russo.
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“Infelizmente não posso confirmar que a Rússia tenha retirados as tropas”, começou por dizer Rasmussen para depois acrescentar que “não é isso que estamos a ver e a manutenção daquele complexo militar não pode contribuir de forma nenhuma para a desescalada da crise”, concluiu o secretário-geral da NATO.
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Além da notícia da “CNN”, o próprio gabinete da chanceler alemã Angela Merkel revelava, esta
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segunda-feira, que numa conversa telefónica entre a líder alemã e Vladimir Putin, o líder russo garantira ter dado ordem para a desmobilização dos militares estacionados junto à fronteira russa com a parte oriental da Ucrânia.
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Em declarações aos jornalistas, Rasmussen revelou ainda que na reunião serão discutidas as opções que permitam aumentar a capacidade defensiva colectiva, em especial nas regiões limítrofes à Rússia.
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O diário “El Mundo” acrescenta que a NATO já terá decidido o suspender “toda a cooperação militar e civil” que mantém com a Rússia até que Moscovo tome as medidas necessárias que lhe permitam regressar ao “cumprimento do direito internacional”.
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