Preços na Venezuela subiram 144%. Inflação em 12 meses está em 1.299.724%
"Hoje temos um ano, oficialmente, em hiperinflação. Rompemos todos os dados históricos", disse o porta-voz da Comissão de Finanças do parlamento, no qual a oposição detém a maioria.
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Rafael Guzmán falava em Caracas, capital da Venezuela, durante uma conferência de imprensa na qual insistiu que em Novembro de 2017 a Venezuela entrou numa etapa de subida acelerada da inflação. "Nunca uma hiperinflação, na América [Latina], tinha atingido 1.300.000%", declarou.
Por outro lado, Rafael Guzmán questionou as medidas económicas anunciadas em Agosto último pelo Presidente Nicolás Maduro (na foto), que passaram por uma desvalorização da moeda local, pelo aumento dos impostos e por uma reconversão monetária que eliminou cinco zeros ao bolívar forte (moeda local) para pôr em circulação o bolívar soberano.
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"O Governo insiste em continuar de costas para os problemas dos venezuelanos. Além disso, insiste em pedir ajuda internacional para continuar aparafusando-se no poder", disse.
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Há vários anos que o Banco Central da Venezuela não divulga os dados da inflação, tal como contemplado na legislação, o que tem ocasionado reclamações de organismos nacionais e internacionais.
Essa ausência de dados levou o parlamento a efectuar um registo das subidas dos preços dos produtos e serviços.
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