Ucrânia: Presidente novo, os mesmos problemas
A região leste da Ucrânia continua em pé de guerra apesar da garantia dada, esta quarta-feira, pelo Presidente recém-eleito, Petro Poroshenko, de que iria pôr um ponto final ao clima "de guerra" que se vive nas regiões de Donetsk e Luhansk.
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De acordo com a imprensa internacional, os rebeldes armados pró-russos abateram, esta quinta-feira junto à cidade de Slavyansk, na região de Donetsk, um helicóptero do exército causando a morte de pelo menos 14 militares fiéis às autoridades de Kiev.
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Segundo a BBC foi o próprio Presidente ainda em funções, Olexander Turchynov, a confirmar o ataque dos rebeldes, com recurso a mísseis defensivos terra-ar, que terá acontecido durante confrontos entre militares e e protestantes pró-russos armados próximo de Slavyansk. É nas imediações desta cidade que nas últimas semanas os confrontos entre integralistas e separatistas tem acontecido com maior intensidade e regularidade.
Logo após a eleição deste domingo, Poroshenko , que tomará posse dia 8 de Junho, afirmou que tudo faria para pacificar a situação nas zonas leste do país. Em entrevista ao alemão Bild, o novo Presidente afirmou que a Ucrânia vive em estado de guerra no leste de país tendo, no entanto, assegurado: "Temos de reagir".
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Para já o número de baixas mais elevado parece pender para o lado das autoridades de Kiev, o que mantém no ar dúvidas sobre a efectiva capacidade da nova presidência, sufragada favoravelmente por mais de 50% da população ucraniana, conseguir pôr fim aos confrontos e recuperar a estabilidade do país ao mesmo tempo que assegura a integridade do território.
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