Hong Kong regressa lentamente à normalidade

Várias centenas de manifestantes continuavam hoje concentrados em vários pontos de Hong Kong à espera que o Governo local e as associações estudantis acordem os termos do diálogo político, numa altura em que os funcionários públicos regressaram ao trabalho.
Hong Kong
Reuters
Lusa 06 de Outubro de 2014 às 08:41

Cerca de 3.000 funcionários da Administração Pública de Hong Kong voltaram hoje ao trabalho nos edifícios cujas ruas adjacentes foram tomadas por milhares de estudantes que contam já nove dias acampados no local.

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As imediações da sede do Governo, lugar onde estiveram concentrados sem descanso milhares de estudantes, amanheceram com poucas dezenas de manifestantes.

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A zona de Admiralty, epicentro dos protestos, viveu hoje a manhã mais tranquila dos últimos dias com apenas uma centena de estudantes ali acampados e onde ainda na sexta-feira estavam milhares de pessoas.

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Já o bairro de Mong Kok, onde ocorreram confrontos entre partidários de uma reforma democrática mais profunda e os detractores da ocupação das ruas, tinha ao início da manhã uma centena de pessoas a ocupar as ruas, ainda que o número de manifestante fosse diminuindo ao longo da manhã.

 

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Algumas ruas da zona comercial de Causeway Bay continuam ocupadas por manifestantes, mas a actividade comercial continua a funcionar.

 

Ao mesmo tempo que as ruas começam a ficar desimpedidas os grupos estudantis que lideram as manifestações e o Governo continuam em conversações para estabelecer um marco de diálogo sobre a reforma eleitoral que permita colocar um ponto final no bloqueio de ruas.

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As escolas secundárias da zona central voltaram a abrir portas embora o transporte escolar não esteja em total funcionamento devido ao corte de algumas artérias.

 

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Já a bolsa de Hong Kong está aberta sem qualquer entrave à negociação e subia a meio da sessão 0,52%.

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