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EUA exigem que China reduza o défice comercial em 200 mil milhões

O documento chegou ao Governo chinês antes das conversações desta sexta-feira: os EUA exigem um corte de pelo menos 200 mil milhões no défice comercial com a China até 2020. Após o diálogo, há alguns consensos, mas mantêm-se grandes disputas.

Steven Mnuchin
Steven Mnuchin Reuters
04 de Maio de 2018 às 13:27

"Há uma necessidade imediata" de reduzir o défice comercial entre os EUA e a China, lê-se no documento partilhado pelo Financial Times, e que terá chegado às mãos do Governo chinês antes do diálogo desta sexta-feira, de forma a marcar o passo das negociações. A delegação norte-americana especifica ainda que "o défice comercial dos EUA com a China terá decrescido, em comparação com 2018, pelo menos 200 mil milhões até ao final de 2020". Entre as exigências, encontrava-se também a "eliminação de tarifas" sobre as exportações dos EUA à China.

Já no rescaldo do encontro entre as duas maiores economias do mundo, a agência noticiosa chinesa Xinhua, citada pela Reuters, avança que os EUA e a China ainda têm disputas "relativamente grandes" mas que conseguiram chegar a consenso em algumas áreas. Os restantes pontos de discórdia serão resolvidos "por via do diálogo" decisão que, embora pouco taxativa, pode servir de alívio à economia mundial, que tem assistido com preocupação à guerra comercial entre os dois países.   

A delegação de comércio norte-americana já terá abandonado Pequim, lugar no qual a discussão com oficiais chineses se prolongou desde quinta-feira. Não existem ainda reacções oficiais de nenhuma das partes, embora o secretário de Estado norte-americano, Steven Mnuchin, também presente, tivesse dado conta de "uma muito boa conversa" antes de terminadas as negociações. Já do lado da China, a mesma agência de notícias estatal faz apenas referência a "exigências não razoáveis".

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