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Guerra comercial não dá tréguas. China eleva tarifas aos EUA para 84%

No dia em que entraram em vigor tarifas totais de 104% dos EUA à China, Pequim retalia - taxa produtos americanos em 84% a partir de amanhã.

Xi Jinping congresso discurso
Xi Jinping congresso discurso Thomas Peter/Reuters
09 de Abril de 2025 às 12:12

É mais um degrau numa guerra comercial que não pára de escalar. No dia em que entraram em vigor tarifas totais de 104% dos EUA à China, Pequim retalia e anuncia que vai taxar produtos americanos em 84% a partir de amanhã.

Deste modo, a China responde ao Presidente norte-americano na mesma moeda: elevando as tarifas anteriores em 50%, resultando em taxas totais de 84%.

O anúncio foi feito pelo Governo chinês através de um comunicado citado pelas agências Bloomberg e Reuters. Pequim acrescentou 12 entidades norte-americanas à lista de controlo das exportações e seis à lista de "entidades não fiáveis". Ao primeiro grupo foram adicionadas empresas como a American Photonics e a Novotech, e ao segundo a Shield AI e a Sierra Nevada Corporation, deixando de poder investir na China.

    Na terça-feira, Pequim prometeu "lutar até ao fim" se os EUA insistirem em novas tarifas, depois de, na semana passada, ter descrito as  tarifas de Trump, como um "ato de intimidação unilateral".

    Em reação, durante uma entrevista à Fox Business, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, já afirmou que as tarifas de retaliação de 84% impostas pela China são infelizes. O responsável avisou também a China para não desvalorizar a sua moeda, dizendo que isso seria um "imposto sobre o resto do mundo" e obrigaria os restantes países a aumentarem as tarifas sobre a China.

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