Montenegro afirma que vai bater-se por boa representação de Portugal no BCE
O primeiro-ministro afirmou esta quarta-feira que vai bater-se com recato por uma boa representação de Portugal no Banco Central Europeu (BCE), mas recusou sempre mencionar diretamente uma candidatura de Mário Centeno ao lugar de vice-presidente.
Luís Montenegro falava após ter discursado na sessão de abertura da conferência "Capital Markets Day", na Culturgest, em Lisboa.
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Interrogado pelos jornalistas sobre a possibilidade de o ex-governador do Banco de Portugal e ministro socialista das Finanças, Mário Centeno, ser escolhido vice-presidente do BCE, o líder do executivo respondeu: "O que posso dizer é que vamos integrar esse processo com enorme sentido de responsabilidade para termos boas soluções à escala europeia e também, naturalmente, uma boa representação de Portugal".
Questionado diretamente se Mário Centeno é uma boa solução para vice-presidente do BCE, Luís Montenegro considerou que este não é o momento ara fazer uma "menção direta" sobre candidatos. "Uma vez aberto o processo, participaremos com especial empenho, sentido de responsabilidade e com o objetivo de termos uma boa representatividade", repetiu.
Já quando foi confrontado se o Governo português repetirá neste caso do BCE a opção que tomou quando apoiou o anterior primeiro-ministro, António Costa, para o cargo de presidente do Conselho Europeu, Luís Montenegro concordou. "Com certeza, será sempre com o intuito de poder salvaguardar a melhor posição possível para Portugal".
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Antes destas palavras proferidas por Luís Montenegro, o ministro das Finanças afirmara que o Governo "vê sempre com satisfação" que um português concorra a um alto cargo europeu, quando questionado sobre a eventual candidatura de Mário Centeno a vice-presidente do BCE.
"O Governo, naturalmente, como acontece sempre -- e como aconteceu, por exemplo, com o doutor António Costa [antigo primeiro-ministro ministro, agora presidente do Conselho Europeu] recentemente -- vê sempre com satisfação quando um português pode chegar a um cargo internacional", disse Joaquim Miranda Sarmento em Bruxelas.
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