Cavaco diz que agiu "sempre no cumprimento da Constituição"
Aníbal Cavaco Silva considerou esta segunda-feira, 7 de Março, que procurou "corresponder à confiança" dos portugueses, "agindo sempre em consciência", em função do "superior interesse nacional" e "no cumprimento da Constituição da República e sem olhar a outro propósito que não um futuro melhor" para os portugueses.
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Esta foi a principal mensagem do discurso que o chefe de Estado proferiu ao final da manhã em Cascais, onde recebeu o título de cidadão honorário, no qual sustentou que mantém "a mesma fé num futuro de maior coesão e justiça social" para o país. A "mesma esperança", acrescentou, conserva Cavaco Silva em relação ao cumprimento daquele que apontou como "um desígnio" que sempre o norteou: "o de conseguirmos todos, em conjunto, assegurar a construção de um Portugal maior".
Após uma década como primeiro-ministro, entre 1985 e 1995, e dois mandatos na Presidência da República, onde esteve mais dez anos, Cavaco está a dois dias de encerrar em definitivo a sua carreira política. A cerimónia da tomada de posse do sucessor, Marcelo Rebelo de Sousa, está agendada para esta quarta-feira, 9 de Março, na Assembleia da República, onde vai jurar a Constituição original de 1976 perante mais de 550 convidados.Naquele que será provavelmente o seu último discurso como o mais alto magistrado da nação, Cavaco Silva destacou as Universidades como "uma porta para a conquista de novos mercados e para o fortalecimento da economia" ou o papel da Presidência na conservação do património arquitectónico. E, a terminar, deixou um elogio à "garra e mestria" dos portugueses, e disse ser "testemunha de um país que não desiste e de um povo que honra as conquistas" do passado.
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