Cavaco Silva: É urgente tomar “medidas de relançamento da economia”

A consolidação orçamental só será sustentável, avisa o Presidente, se houver crescimento económico. É por isso que é essencial tomar medidas que relancem a economia, e combater o desemprego, que deve ser uma “prioridade”.
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Bruno Simões 25 de Abril de 2013 às 13:03

“Uma análise séria e cuidada da situação portuguesa leva-nos à conclusão de que a consolidação sustentável das contas públicas, e a preservação da coesão social exigem urgentemente medidas de relançamento da economia”, sublinhou Cavaco. O programa de estabilização financeira compreende três fases: emergência, reformas estruturais e relançamento da economia.

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“Não é possível adiar a entrada de Portugal na terceira fase”, considera o Presidente, porque essa terceira fase ajuda a que “a cura não acabe por matar o doente”. “Sem crescimento económico, não haverá consolidação orçamental sustentável e de longo prazo”, alertou o Presidente. A “competitividade e estabilidade” do sistema fiscal podem ser bons impulsionadores do crescimento, na captação de investimento.

 

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Já quanto ao desemprego, que é o “problema mais dramático que Portugal enfrenta”, em conjunto com o “aumento do risco de pobreza”, o Governo deve tomar medidas imediatas. “O combate ao desemprego deve ser ma prioridade da acção governativa”, porque “esta destruição de capital humano coloca graves problemas pessoais, familiares e sociais”, além de ter “um impacto muito negativo sobre o crescimento potencial da nossa economia”.

 

Cavaco Silva mostrou-se preocupado com o desemprego jovem mas também com o desemprego que atinge “um grupo que tem sido gravamente afectado e infelizmente esquecido”, que são as pessoas “entre 45 e 65 anos de idade”, que se encontram “expostos, de forma particular, ao risco de exclusão permanente do mercado de trabalho”.

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