Ferro Rodrigues: "Não há coligações aceitáveis e outras banidas"

O novo presidente da Assembleia da República, eleito esta sexta-feira pelos deputados, pediu uma legislatura "de diálogo" e sem "deputados de primeira e de segunda".
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Filomena Lança e Miguel Baltazar - Fotografia 23 de Outubro de 2015 às 17:08

"Assim como não há deputados de primeira ou de segunda, também não há grupos parlamentares de primeira ou de segunda, nem coligações aceitáveis e outras banidas". Eduardo Ferro Rodrigues, que foi esta sexta-feira, 23 de Outubro, eleito presidente da Assembleia da República, fez um primeiro discurso constantemente interrompido por aplausos à esquerda do hemiciclo e manifestações de desagrado à direita.

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Ferro começou por garantir que pretendia ser "o presidente de todos as senhoras e de todos os senhores deputados", e que desejava "uma nova legislatura de diálogo parlamentar", mas esteve longe de ser consensual.

Um dia depois de ser conhecida a decisão do Presidente da República, de indigitar Passos Coelho para primeiro-ministro apesar de o PS se ter apresentado com um apoio parlamentar à esquerda, com PCP e Bloco, o papel que ficou agora reservado ao Parlamento esteve, inevitavelmente em cima da mesa.

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Ferro falou variadas vezes na necessidade de "construção de equilíbrios e compromissos". Mas afirmou que, se à Assembleia da República se exige "um respeito escrupuloso pelo papel dos restantes órgãos de soberania", nesse sentido, "temos o direito de exigir o respeito pela soberania da Assembleia da República".

E, depois, dirigindo-se aos deputados: "Exige-se ao Parlamento que saiba estar à altura do momento que estamos a viver e dos sinais que os portugueses nos estão a dar".

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"Nenhuma democracia sobrevive sem uma cultura de lealdade, nenhuma democracia sobrevive sem compromisso", proclamou. A terminar, recorreu ao escritor Mário de Carvalho, que adaptou: os deputados "vão ter todos de trocar muitas ideias sobre muitos assuntos".

Eduardo Ferro Rodrigues foi eleito para presidir à Assembleia da República com 120 votos a favor. Fernando Negrão, o deputado indicado pelo PSD e pelo CDS-PP, obteve 108 votos. Dois deputados votaram em branco.

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