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O "superjuiz" foi escolhido pelo Governo para ser o superpolícia no combate às fraudes na Saúde. É uma boa escolha que dá visibilidade à missão, mas o Serviço Nacional de Saúde, precisa acima de tudo de boa gestão. O combate ao crime é importante, mas o combate às ineficiências de desperdícios é mais decisivo e isso não será uma unidade de polícia que vai conseguir fazer. Um supergestor no SNS seria mais útil.

Há "superjuiz", mas faltam gestores na saúde

O ministro das Finanças insiste em manter um excedente nas contas do próximo ano, apesar de todas as pressões na despesa e mesmo apostando contra as previsões de prestigiadas instituições internacionais. Mas é fundamental que o país continua a ter contas equilibradas para evitar problemas no financiamento, ter acesso a juros mais baratos e evitar o regresso de antigos fantasmas. 

Adeus aos excedentes nas contas

A candidatura de Gouveia e Melo deixou de ser a grande favorita à vitória nas próximas eleições presidenciais. Agora é uma entre iguais e nem sequer tem garantido um lugar na segunda volta. Desde que começou a falar, o militar enredou-se em polémicas que o prejudicam. Calado era mais forte.

O naufrágio do almirante

O Serviço Nacional de Saúde (SNS) está num Estado caótico e é cada vez mais caro. A degradação deste serviço fundamental tem de ser travada. Apesar de difícil, é possível salvar o SNS sem derrapar nas despesas, não é nenhuma ciência oculta, basta boa gestão, mas é preciso capacidade de liderança e vontade política.

Saúde sem gestão

O recorde de emprego e de contribuições enche os cofres da Segurança Social, o que facilita o uso e o abuso dos políticos com truques eleitorais à custa deste pecúlio. O Governo sabe usar os extras para manter felizes milhões de reformados e agora o líder do PS quer que haja um aumento extraordinário permanente, que implica aumento da despesa permanente para os anos vindouros. Os políticos andam a brincar com o dinheiro das reformas futuras para terem dividendos de curto prazo e isso é um jogo perigoso e demagógico.

Demagogia ameaça pensões do futuro

Já houve um tempo que as eleições autárquicas eram testes duros para o Governo, mas desta vez a estratégia do executivo resultou e o primeiro-ministro e o partido que lidera foram os mais vencedores das eleições, principalmente nas grandes urbes.

A vitória de Montenegro

Ainda é um orçamento de tempo de vacas gordas, mas é mais do mesmo. Os níveis recorde de emprego permitem algum malabarismo no IRS e alguns truques eleitorais, mas a despesa sobe e continuará a subir nos próximos anos. Basta algum arrefecimento no futuro para voltarem depressa os tempos das vacas magras.

Mais do mesmo

É urgente resolver a crise da habitação e até agora as medidas tomadas não têm resolvido o problema. De boas intenções está o inferno cheio e as famílias, particularmente as mais jovens, desesperam. Só com mais oferta se travam os preços e para isso é preciso mais construção e reabilitação. Se não houver mais empresas e mais profissionais, os preços disparam e nada se resolve. O recurso a mais imigrantes para as obras é inevitável, mas é fundamental uma aposta séria na formação profissional e na integração social desses trabalhadores.

Mãos à obra para fazer casas

Portugal é um dos países da OCDE onde existe mais desigualdade social. Os filhos dos pobres tendem a continuar pobres e os filhos da classe média arriscam-se a empobrecer. O elevador social está avariado e nem sequer há escadas disponíveis como alternativa. Esta avaria, além das injustiças e do desperdício de capital humana que gera, abre o caminho favorável para os populismos prosperarem.

Elevador social avariado

As chamas deixaram um rasto de destruição e de prejuízos. Mas além das perdas diretas há outras potenciais muito importantes, o turismo do Interior também precisa das receitas dos turistas estivais, mas a repetição das tragédias dos incêndios pode afastar estas pessoas de unidades de alojamento com muita qualidade, mas que correm o risco de ficar rodeadas por uma paisagem a arder ou de terra queimada.

Fogos ameaçam turismo no Interior

Parece uma ironia, mas com tantos montes negros a surgir nas paisagens do interior do País, houve pouco Montenegro em S. Bento. A gestão política desta crise é uma grave falha do primeiro-ministro que deixou ao leme da crise uma ministra inexperiente. E no terreno as populações afetadas sentiram-se abandonadas e há indícios de falhas no comando que permitiu que a área ardida seja tão grande.

Tantos montes negros e pouco Montenegro

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