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Já houve um tempo que as eleições autárquicas eram testes duros para o Governo, mas desta vez a estratégia do executivo resultou e o primeiro-ministro e o partido que lidera foram os mais vencedores das eleições, principalmente nas grandes urbes.

A vitória de Montenegro

Ainda é um orçamento de tempo de vacas gordas, mas é mais do mesmo. Os níveis recorde de emprego permitem algum malabarismo no IRS e alguns truques eleitorais, mas a despesa sobe e continuará a subir nos próximos anos. Basta algum arrefecimento no futuro para voltarem depressa os tempos das vacas magras.

Mais do mesmo

É urgente resolver a crise da habitação e até agora as medidas tomadas não têm resolvido o problema. De boas intenções está o inferno cheio e as famílias, particularmente as mais jovens, desesperam. Só com mais oferta se travam os preços e para isso é preciso mais construção e reabilitação. Se não houver mais empresas e mais profissionais, os preços disparam e nada se resolve. O recurso a mais imigrantes para as obras é inevitável, mas é fundamental uma aposta séria na formação profissional e na integração social desses trabalhadores.

Mãos à obra para fazer casas

Portugal é um dos países da OCDE onde existe mais desigualdade social. Os filhos dos pobres tendem a continuar pobres e os filhos da classe média arriscam-se a empobrecer. O elevador social está avariado e nem sequer há escadas disponíveis como alternativa. Esta avaria, além das injustiças e do desperdício de capital humana que gera, abre o caminho favorável para os populismos prosperarem.

Elevador social avariado

As chamas deixaram um rasto de destruição e de prejuízos. Mas além das perdas diretas há outras potenciais muito importantes, o turismo do Interior também precisa das receitas dos turistas estivais, mas a repetição das tragédias dos incêndios pode afastar estas pessoas de unidades de alojamento com muita qualidade, mas que correm o risco de ficar rodeadas por uma paisagem a arder ou de terra queimada.

Fogos ameaçam turismo no Interior

Parece uma ironia, mas com tantos montes negros a surgir nas paisagens do interior do País, houve pouco Montenegro em S. Bento. A gestão política desta crise é uma grave falha do primeiro-ministro que deixou ao leme da crise uma ministra inexperiente. E no terreno as populações afetadas sentiram-se abandonadas e há indícios de falhas no comando que permitiu que a área ardida seja tão grande.

Tantos montes negros e pouco Montenegro

Portugal parece condenado a uma longa estagnação económica que lembra a anedota do crocodilo que voa: voa, mas baixinho. A meta prevista pelo Governo para o corrente ano parece cada vez mais inalcançável, apesar do doping eleitoral de setembro, com bónus no IRS e extra nas pensões poder animar momentaneamente a procura interna.

País longe da meta

Os produtos europeus exportados para os EUA pagam uma tarifa de 15%, o que terá um impacto óbvio não negligenciável para a economia Europeia. A tarifa foi imposta por Trump e o suposto acordo assinado entre o líder norte-americano e a presidente da Comissão Europeia foi acolhido por alguns líderes como um mal menor, permitindo um quadro de certeza, mas para outros foi uma completa cedência. A submissão europeia dividiu a Europa e mostra a fragilidade política da UE.

Submissão cara para a Europa

Já é um clássico das eleições portuguesas, na véspera de sufrágios importantes o governo, seja de que partido for, oferece um doce aos contribuintes. Desta vez, antes das autárquicas, o executivo apresenta uma combinação explosiva: baixa de IRS que se nota no recibo do ordenado em agosto e setembro e, para mais de 2,4 milhões de pensionistas, um extra nas reformas um mês antes do ato eleitoral. Quase mil milhões de puro ilusionismo político.

O doce para as eleições

As questões da imigração estão no topo da agenda política. É natural que assim seja por causa do afluxo significativo de trabalhadores estrangeiros nos últimos anos. É fundamental regular a imigração e integrar estas pessoas, porque a economia já não as dispensa. Sem o contributo de mão de obra que vem de fora, a economia portuguesa sofreria um grande abalo.

O valor dos imigrantes

Há mais uma loja histórica em Lisboa em perigo. Afinal a ‘Ginjinha sem rival’ tem um rival: a especulação imobiliária que invadiu a capital. O caso é uma alegoria sobre o que está a acontecer na cidade, mas a câmara de Lisboa ainda tem uma palavra a dizer. Este caso é mais do que um confronto entre David e Golias, é a alma da cidade que também está em jogo.

Alegoria de Lisboa, com ginjinha

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