PCP lamenta que "libertação total" anunciada mantenha algumas restrições

Comunistas defendem que a evolução da pandemia reclama "o fim" das restrições e criticam a decisão do Governo de manter algumas das medidas restritivas. Alívio das restrições entram em vigor no dia 1 de outubro. 
jerónimo sousa pcp
Lusa
Joana Almeida 23 de Setembro de 2021 às 20:27

O PCP lamentou esta quinta-feira que o Governo não tenha ido mais longe no alívio das medidas restritivas devido à covid-19 e que tenha mantido algumas restrições. Os comunistas defendem que a evolução da pandemia reclama "o fim" das restrições bem como o levantamento da exigência de certificado digital para acesso a grandes eventos. 

"As medidas hoje anunciadas pelo Governo para a chamada terceira fase do desconfinamento, mantém um conjunto de restrições da atividade plena, quando hoje, todos os indicadores a partir dos quais é possível avaliar a evolução da epidemia reclamavam o seu fim", consideram os comunistas, numa reação ao levantamento das restrições anunciado esta quinta-feira

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Em comunicado, o PCP sustenta que, com base no anunciado esta tarde pelo Governo de António Costa, "a passagem do estado de contingência, ao estado de alerta, impõe medidas restritivas que vão continuar a limitar direitos e o funcionamento de algumas atividades nos planos económico, cultural e desportivo".

E dão como exemplo, a exigência de certificado digital para se aceder a eventos desportivos ou culturais. "A exigência do certificado digital no acesso a grandes eventos, nomeadamente desportivos e culturais não encontra real justificação e continua a introduzir elementos de descriminação relativamente a essas atividades", apontam.

O uso obrigatório de máscara em transportes públicos, lares e transportes públicos, bem como a apresentação obrigatória de certificado ou teste negativo para viagens aéreas e marítimas, visitas a lares e estabelecimentos de saúde, grandes eventos culturais e desportivos, e bares e discotecas são algumas das restrições que se vão manter para lá de 1 de outubro.

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O anúncio do último levantamento de restrições foi feito numa altura em que Portugal se aproxima de ter 85% da população vacinada, mas o alívio das medidas restritivas só deverá entrar em vigor no próximo dia 1 de outubro. 

Com esta última fase de alívio das restrições, os restaurantes, cafés e pastelarias deixam de ter um limite máximo de pessoas por grupo (no interior e nas esplanadas), assim como os estabelecimentos, espetáculos culturais, casamentos e batizados. Os bares e discotecas vão reabrir, mediante apresentação de certificado digital ou teste negativo à covid-19.

Com esta última fase de alívio das restrições, os restaurantes, cafés e pastelarias deixam de ter um limite máximo de pessoas por grupo (no interior e nas esplanadas), assim como os estabelecimentos, espetáculos culturais, casamentos e batizados. Os bares e discotecas vão reabrir, mediante apresentação de certificado digital ou teste negativo à covid-19.

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