PSD corta 28% no orçamento das autárquicas
Os orçamentos das candidaturas lideradas pelo PSD nas próximas autárquicas totalizam cerca de 9,2 milhões de euros, um valor que fica 28 % abaixo do montante gasto nas eleições de 2017, que ascendeu a 12,8 milhões de euros.
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"Comprometido num maior rigor na gestão das suas despesas de campanha eleitoral", o partido liderado por Rui Rio diz que criou "novos procedimentos de controlo prévio da realização de gastos de campanha, com validação pela sede nacional dos documentos contabilísticos".
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Em simultâneo, frisa o partido numa nota de imprensa, disponibilizou um sistema informático inédito aos mandatários financeiros locais – junto de quem reforçou igualmente as ações de formação descentralizadas –, que permite o acesso remoto e atualizado a toda a informação contabilística pelos vários intervenientes neste processo.
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"O objetivo do PSD neste campo continua a ser a aposta na transparência, no rigor e na melhoria do seu processo de prestação de contas à Entidade das Contas e Financiamentos Políticos, antecipando a correção de erros frequentes que só depois das eleições eram percecionados pela sede nacional", acrescenta.
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No mesmo documento, o partido laranja destaca que "continua empenhado neste trabalho de rigor na área financeira" e fala mesmo numa "melhoria muito relevante" registada nas últimas europeias e legislativas. Nessas eleições realizadas em 2019, pela primeira vez, a Entidade das Contas e Financiamentos Políticos concluiu que as contas de campanha foram prestadas sem irregularidades.
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Mais 68 coligações à direita em 2021
Terminado o prazo para a entrega das listas candidatas aos órgãos autárquicos, o PSD integra 146 coligações, o que compara com as 78 há quatro anos. Um número que, sustentam os social-democratas, "surpreende pela dimensão histórica e que evidencia a capacidade do PSD em alargar a sua base de acordos com outros partidos políticos".
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De um total de 65.411 candidatos que integram as listas, 27.605 são independentes. Há mais homens (55,4%) do que mulheres e, por faixa etária, destacam-se os que têm entre 31 e 50 anos, que são 46,6% do total. Quase um terço tem mais de 50 anos e 21,4% são menores de 30 anos.
Na semana passada, o presidente do Chega, André Ventura, disse acreditar que é possível o partido tirar metade do eleitorado ao PSD nas eleições autárquicas de setembro, em que ambiciona tornar-se na terceira força politica nacional.
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