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André Ventura: "Não vou parar até ser primeiro-ministro"

André Ventura celebra a vitória e garante, em resposta a quem o acusa de agressividade: "Ainda não viram nada".

André Ventura celebra o resultado do partido nas legislativas de maio de 2025.
André Ventura celebra o resultado do partido nas legislativas de maio de 2025. AP
19 de Maio de 2025 às 00:56

André Ventura não duvida de que o Chega é agora o segundo maior partido em Portugal.

"Daqui a poucos dias" essa será uma realidade, assegurou, referindo-se aos votos da diáspora, que ainda serão contabilizados e que podem, se os resultados de há um ano se repetirem, colocar esta força política apenas atrás da AD na geometria parlamentar. Nas legislativas de 2024, o Chega conseguiu dois dos quatro mandatos em jogo.

"Não vou parar até ser primeiro ministro", garantiu Ventura no discurso de reação aos resultados no quartel-general do partido.

"O Chega superou o partido de Mário Soares e António Guterres", atirou, acrescentando que o Chega "matou o partido de Álvaro Cunhal" e "varreu do mapa o Bloco de Esquerda".

A expressão fo repetida para falar dos partidos de esquerda como um todo. "Varremos a esquerda do mapa em Setúbal, em Beja, no Algarve e em Portalegre", disparou, referindo-se aos distritos nos quais o Chega foi a força política vencedora. 

Somos agressivos? Eles ainda não viram nada.André Ventura

Presidente do Chega

"Tivemos este resultado porque o país saiu de casa", disse. O resultado do partido foi dado pelo "cidadão comum que se sente afastado de decisões, que se sente num país corrupto, sem futuro, que dizia aos jovens para emigrarem, que deixa ex-combatentes abandonados", afirmou. "Um país abandonado e humilhado em 50 anos de regime democrático", descreveu, antes de voltar a dirigir a mira ao PS: "Ouvi o secretário-geral do Partido Socialista reconhecer a derrota e dizer que fomos muito agressivos nesta campanha", disse, para logo garantir: "Eles ainda não viram nada".

"Este foi o partido que mais cresceu e o que mais resistiu a mostrar às elites que não há força que possam mover para nos derrubar. Espero que amanhã quando o país acordar para um novo ciclo político e da sua história global compreenda veja e sinta esta enorme massa humana que saiu de casa para votar porque estão fartos da corrupção", atirou para concluir: "A mama vai mesmo acabar".

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