Notícia
O que esperam os empresários que António Costa faça para formar Governo?
Foram 24 os empresários que responderam ao Negócios o que esperam que António Costa faça para formar governo e qual acreditam ser as melhores soluções governativas.
Licínio Pina - Crédito Agrícola

João Miranda - CEO da Frulact

Todas as soluções à esquerda do PS vão ser penalizadoras para a economia, porque são ideologicamente assentes no assistencialismo e castradoras da iniciativa privada.
Como alternativa, um governo ou um acordo com o PCP seria uma alternativa menos má, pois o PCP tem a grande virtude de ser sempre verdadeiro, consistente e coerente com a linha ideológica que defende, sendo por isso muito mais expectável e credível.
As restantes alternativas, serão seguramente baseadas em negociações constantes, o que tornará a governação num ato de sobrevivência, e não num ato de gestão.
Luís Miguel Ribeiro - presidente da AEP

Importa-nos, sobretudo, que haja estabilidade governativa e o tipo de políticas públicas que venham a resultar da escolha dessa solução governativa, que devem ser, em nossa opinião, estimuladoras da produtividade e competitividade das empresas e, por essa via, do país.
E o foco de atuação da solução governativa deve ser o do incentivo ao reforço do investimento (fundamentalmente privado mas também público), da intensidade exportadora, da geração de maior valor acrescentado nacional e da coesão territorial.
Paulo Vaz - ATP

Rafael Campos Pereira - AIMMAP

José Pedro Freitas - ANJE

Francisco Calheiros - CTP

Pedro Costa Ferreira - APAVT

Nuno Ribeiro da Silva - Endesa

Melhor governar sozinho (já que parece impossível um acordo com o PSD) do que com partidos que manifestamente são anti democráticos, só escondendo a sua génese coletivista, paternalista e ditaturial.
Paulo Coelho Lima - CEO da Lameirinho

Nuno Rangel - CEO da Rangel Logistics Solutions

Bernardino Meireles - presidente da Meireles

Luís Lima - APEMIP

Eric Van Leuven - Cushman & Wakefield

Eduardo Miranda - ALEP

Pedro Lancastre - JLL

Importa recordar que todo o boom vivido no sector tem resultado na recuperação e reabilitação do parque imobiliário português. Isto deve-se em grande parte à alteração da lei do arrendamento de 2011. Uma medida política do governo pré-geringonça.
Contudo, o retrocesso desta mesma lei do governo anterior está a provocar uma desaceleração na reabilitação. Importa por isso voltar a rever essa lei, passando entre outras coisas o ónus dos idosos, mais de 65 anos, para o governo.
Pedro Barros Rolo - CEO da InvestCo

Assim, vamos ter mais quatro anos de soluções de compromisso entre o PS e os partidos à esquerda, que vão continuar, caso a conjuntura europeia e mundial se mantenham na generalidade (será?), a permitir-nos um crescimento pequenino, muito abaixo dos melhores exemplos europeus. O povo gosta, o povo não se informa, o povo conforma-se. Vide a taxa altíssima de abstenção, quase pornográfica - e lá continuamos.
O que o PS devia procurar era romper com os paradigmas e os estigmas do passado, reformar definitivamente o setor público, estruturar alguns (poucos, mas bons) setores de atividade em que somos realmente ótimos e aproximar novamente os centros de decisão da população, da cidadania.
Será que é o fim do regime? Será que vamos deixar passar mais uma oportunidade de nos aproximarmos do topo da Europa?
Carlos Barbot - presidente da Barbot

Manuel Pinheiro - CVRVV

João Roquette - administrador do Grupo Esporão

António Guedes - administrador da Aveleda

Pedro Fraga - CEO da F3M

Miguel Fonseca - CEO da Displax

Paulo Pimenta - CEO do Kuanto Kusta

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