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O que esperam os empresários que António Costa faça para formar Governo?

Foram 24 os empresários que responderam ao Negócios o que esperam que António Costa faça para formar governo e qual acreditam ser as melhores soluções governativas.

Licínio Pina - Crédito Agrícola

Licínio Pina - Crédito Agrícola
A solução governativa que deve ser ponderada deverá ser uma solução de estabilidade governativa, sólida e que garanta crescimento económico e compromisso com os nossos parceiros europeus.

João Miranda - CEO da Frulact

João Miranda - CEO da Frulact
A solução ideal seria um acordo para a constituição de um governo maioritário com o PSD.

Todas as soluções à esquerda do PS vão ser penalizadoras para a economia, porque são ideologicamente assentes no assistencialismo e castradoras da iniciativa privada.

Como alternativa, um governo ou um acordo com o PCP seria uma alternativa menos má, pois o PCP tem a grande virtude de ser sempre verdadeiro, consistente e coerente com a linha ideológica que defende, sendo por isso muito mais expectável e credível.

As restantes alternativas, serão seguramente baseadas em negociações constantes, o que tornará a governação num ato de sobrevivência, e não num ato de gestão.

Luís Miguel Ribeiro - presidente da AEP

Luís Miguel Ribeiro - presidente da AEP
À AEP, enquanto entidade representativa do tecido empresarial, não lhe compete indicar qual deve ser a solução governativa que o PS deve procurar.

Importa-nos, sobretudo, que haja estabilidade governativa e o tipo de políticas públicas que venham a resultar da escolha dessa solução governativa, que devem ser, em nossa opinião, estimuladoras da produtividade e competitividade das empresas e, por essa via, do país.

E o foco de atuação da solução governativa deve ser o do incentivo ao reforço do investimento (fundamentalmente privado mas também público), da intensidade exportadora, da geração de maior valor acrescentado nacional e da coesão territorial.

Paulo Vaz - ATP

Paulo Vaz - ATP
Uma solução que correspondesse a estabilidade política e reformas económicas, que o país urgentemente necessita para manter uma rota de crescimento e desenvolvimento efetivos. O ideal seria a governação sozinho com o apoio do PSD, CDS e IL naquilo que é fundamental para o país, num pacto de regime sobre as questões essenciais: reforma do sistema político, do sistema judicial, da redução da carga fiscal e estabilidade do sistema fiscal, etc.

Rafael Campos Pereira - AIMMAP

Rafael Campos Pereira - AIMMAP
Deve procurar o apoio do PSD, como maior partido da oposição, ajudando a potenciar uma maior estabilidade na economia. Penso que essa seria a solução que interpretaria de forma mais ajustada a vontade expressa dos portugueses. Aliás, analisando os resultados eleitorais com maior detalhe, verifica-se que os dois parceiros da chamada geringonça perderam ambos votos. Por outro lado, considerando a previsível inversão de ciclo económico em termos mundiais, é muito importante assegurar um consenso ao centro para fazer face às dificuldades com que uma economia fragilizada como a portuguesa irá seguramente confrontar-se. Seria danoso para o país, envolver numa solução de governo forças de extrema-esquerda sem qualquer compromisso com os valores europeus e sem qualquer empatia com os segmentos da sociedade que geram riqueza e criam postos de trabalho.

José Pedro Freitas - ANJE

José Pedro Freitas - ANJE
Considerando o arrefecimento mundial da economia e as reformas estruturais de que o país carece, creio que a melhor solução governativa é aquela que, à partida, garante maior estabilidade executiva. O Governo deve, pois, procurar um entendimento para a legislatura, e não tentar acordos pontuais à esquerda e à direita conforme as matérias em causa. Neste sentido, a solução mais óbvia parece ser a reedição do acordo com os partidos à esquerda do PS.

Francisco Calheiros - CTP

Francisco Calheiros - CTP
A CTP defende uma solução governativa que permita a existência de uma estabilidade social e económica. Iremos aguardar o resultado dos contactos entre o PS e os restantes partidos e esperar que a solução encontrada respeite e beneficie a vontade dos portugueses.

Pedro Costa Ferreira - APAVT

Pedro Costa Ferreira - APAVT
Não me parece curial opinar sobre soluções partidárias específicas. Precisamos de estabilidade e confiança.

Nuno Ribeiro da Silva - Endesa

Nuno Ribeiro da Silva - Endesa
Face à importância de, nomeadamente, projetar a atividade económica para criar mais riqueza e distribuir rendimento - penso que o melhor será o PS evitar qualquer acordo de caráter global com os partidos da geringonça. Todas as exigências relevantes do PCP e Bloco serão contra a Europa, contra as empresas e liberdade económica, estatizantes, burocráticas e de distribuição ...do que não há.

Melhor governar sozinho (já que parece impossível um acordo com o PSD) do que com partidos que manifestamente são anti democráticos, só escondendo a sua génese coletivista, paternalista e ditaturial.

Paulo Coelho Lima - CEO da Lameirinho

Paulo Coelho Lima - CEO da Lameirinho
É imperioso do ponto de vista empresarial que o governo encontre uma solução robusta de estabilidade governativa como forma de permitir ultrapassar a difícil conjuntura internacional que se espera.

Nuno Rangel - CEO da Rangel Logistics Solutions

Nuno Rangel - CEO da Rangel Logistics Solutions
Qualquer que seja a solução governativa, será sempre relevante que a mesma promova um clima de estabilidade e incentivo aos investimentos e aos negócios. O contexto atual de incerteza económica recomenda uma solução estável, nomeadamente através de coligação com uma maioria o mais possível reforçada.

Bernardino Meireles - presidente da Meireles

Bernardino Meireles - presidente da Meireles
O PS perante os resultados finais das eleições legislativas de 6 de outubro, faltam apenas eleger os 4 deputados do circulo da emigração, deve governar sozinho sem necessidade do apoio da chamada geringonça.

Luís Lima - APEMIP

Luís Lima - APEMIP
Uma solução que permita governar com estabilidade nos próximos quatro anos. Em ciclo com a economia internacional, tudo aponta que nos esperam anos mais complicados do que os últimos quatro que passaram, e como tal, exige-se que o Governo tenha estabilidade e que tenha ao seu lado partidos que apoiem medidas que garantam o superior interesse do País e dos seus cidadãos, e não ideologias partidárias.

Eric Van Leuven - Cushman & Wakefield

Eric Van Leuven - Cushman & Wakefield
Uma solução estável e moderada, sem extremismos ideológicos.

Eduardo Miranda - ALEP

Eduardo Miranda - ALEP
A melhor solução governativa é algo que só cabe ao PS decidir, pois irá depender da sensibilidade ao contexto político e evolução das conversações. Aquilo que não só o setor, mas creio todos esperam é que seja uma solução que traga estabilidade e permita uma consistência na implementação das leis que apoiam o programa de governo.

Pedro Lancastre - JLL

Pedro Lancastre - JLL
Não consigo perspetivar ou determinar qual a melhor solução governativa para o PS neste próximo Governo. Contudo, e pelo que a mim me diz respeito – tanto como cidadão como enquanto Diretor Geral da JLL – peço uma solução que coloque o imobiliário no centro da discussão.

Importa recordar que todo o boom vivido no sector tem resultado na recuperação e reabilitação do parque imobiliário português. Isto deve-se em grande parte à alteração da lei do arrendamento de 2011. Uma medida política do governo pré-geringonça.

Contudo, o retrocesso desta mesma lei do governo anterior está a provocar uma desaceleração na reabilitação. Importa por isso voltar a rever essa lei, passando entre outras coisas o ónus dos idosos, mais de 65 anos, para o governo.

Pedro Barros Rolo - CEO da InvestCo

Pedro Barros Rolo - CEO da InvestCo
Analisadas as reações dos maiores partidos aos resultados das eleições, até poderíamos acreditar que tudo será um mar de rosas (no sentido literal) nos próximos anos. Não o creio. Não o creio porque o PS, apesar de ter aumentado os votos e o número de deputados, não conseguiu maioria absoluta.

Assim, vamos ter mais quatro anos de soluções de compromisso entre o PS e os partidos à esquerda, que vão continuar, caso a conjuntura europeia e mundial se mantenham na generalidade (será?), a permitir-nos um crescimento pequenino, muito abaixo dos melhores exemplos europeus. O povo gosta, o povo não se informa, o povo conforma-se. Vide a taxa altíssima de abstenção, quase pornográfica - e lá continuamos.

O que o PS devia procurar era romper com os paradigmas e os estigmas do passado, reformar definitivamente o setor público, estruturar alguns (poucos, mas bons) setores de atividade em que somos realmente ótimos e aproximar novamente os centros de decisão da população, da cidadania.

Será que é o fim do regime? Será que vamos deixar passar mais uma oportunidade de nos aproximarmos do topo da Europa?

Carlos Barbot - presidente da Barbot

Carlos Barbot - presidente da Barbot
Coligação abrangente incluindo o PSD.

Manuel Pinheiro - CVRVV

Manuel Pinheiro - CVRVV
Independentemente de quem sejam os protagonistas, interessa o programa. É prioritário a estabilidade governativa, redução da dívida pública e reforço da competitividade do país, nomeadamente através de maior liberdade de comércio e desagravamento fiscal. Estamos a ser ultrapassados por toda a ex-Europa de leste e é preciso inverter esta queda. O país tem de se focar em ser competitivo, gerar riqueza e emprego para melhorar o dia-a-dia da população.

João Roquette - administrador do Grupo Esporão

João Roquette - administrador do Grupo Esporão
Qual a solução governativa que o PS devia procurar? A que tenha maior probabilidade de manter a estabilidade política, económica e social, continuando a consolidação das contas públicas.

António Guedes - administrador da Aveleda

António Guedes - administrador da Aveleda
Aliança com o PSD.

Pedro Fraga - CEO da F3M

Pedro Fraga - CEO da F3M
Apesar de ter caído pela base o receio que alguns empresários manifestaram há 4 anos aquando da formação da geringonça, entendo que a nova solução não deve ser uma repetição do governo que agora cessa funções. O PS apresentou um programa, (desta vez) ganhou as eleições e deve avançar com esse programa procurando caso a caso os apoios parlamentares necessários. Claro que isto nos traz à memoria o período do queijo limiano, mas julgo que o actual PS tem uma plasticidade tão grande que conseguirá numas medidas o apoio do PSD e noutras o apoio da esquerda parlamentar. Não sou assim defensor de acordos pós-eleitorais visando o suporte ao governo (geringonça II neste caso com o Bloco) , que podendo-se traduzir numa maior estabilidade governativa, definem desde logo um conjunto de princípios que poderão não ser passíveis de ser implementados na legislatura, nomeadamente se houver uma degradação da situação financeira da Europa.

Miguel Fonseca - CEO da Displax

Miguel Fonseca - CEO da Displax
Deve ser a que melhor garanta a estabilidade a médio e longo prazo para que as empresas saibam com o q vamos nos próximos 4 anos.

Paulo Pimenta - CEO do Kuanto Kusta

Paulo Pimenta - CEO do Kuanto Kusta
Acho que a fusão de duas grandes forças governamentais seria uma mais valia para o País. Temos o exemplo da Alemanha, onde isso acontece e acredito que assim se conseguiria mais valias para todos. Seriam tidos em conta objectivos de ambas as partes, o que faria com o desenvolvimento do país fosse muito mais forte.
Negócios jng@negocios.pt 12 de Outubro de 2019 às 15:00
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