A um mês das europeias, um terço não sabe a data das eleições

Tradicionalmente marcada pela forte abstenção, quando falta menos de um mês para a eleição para o Parlamento Europeu, 32,5% dos eleitores inquiridos pela Aximage desconhecem que as europeias terão lugar no próximo dia 26 de maio.
Urnas eleições
Carlos Barroso/Correio da Manhã
David Santiago 27 de Abril de 2019 às 10:00

A menos de um mês das eleições europeias marcadas para o próximo dia 26 de maio, um terço dos eleitores desconhece a data em que terá lugar o ato eleitoral. De acordo com a sondagem da Aximage para o Negócios e o CM, que foi conduzida entre os dias 13 e 16 de abril, 32,5% dos inquiridos não sabe o dia em que terão de depositar o respetivo voto nas urnas. 

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No entanto, o estudo de opinião da Aximage permite concluir que à medida que se aproximam as europeias, os portugueses vão ganhando consciência acerca da data das eleições. É que em março praticamente metade dos entrevistados (49,6%) não sabia ou não respondeu quando questionados sobre o dia em que se realiza a eleição para o Parlamento Europeu. 

A um mês das europeias, um terço não sabe a data das eleições
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O barómetro da Aximage para as europeias mostra ainda que na segunda metade de abril se regista uma taxa de abstenção de 59,4%. A habitualmente elevada abstenção em europeias, que os eleitores veem como mais distantes, o que faz com que lhes atribuam menor relevância, ajuda a explicar os níveis de desconhecimento dos portugueses acerca da data das eleições.

PSD cada vez mais perto do PS

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Aquilo que em janeiro parecia uma vitória anunciada do PS nas eleições do próximo dia 26 de maio, é agora uma disputa renhida com o PSD quando já falta menos de um mês para as europeias.

Olhando para a evolução das intenções de voto medidas pela Aximage para o Negócios e o CM, vê-se que os mais de 10 pontos percentuais que em janeiro distanciavam as listas lideradas por Pedro Marques e Paulo Rangel, respetivamente os cabeças de lista do PS e do PSD, foram reduzidos para tão só 2,7 pontos no final de abril, uma diferença que ao estar contida na margem de erro da sondagem significa que há um empate técnico entre as candidaturas socialista e social-democrata. 

Na competição mais à esquerda também se verifica uma clara aproximação. Apesar dos pontos de partida distintos verificados em janeiro, com a CDU (coligação eleitoral entre PCP e Verdes) a beneficiar de uma vantagem de 5 pontos percentuais face ao Bloco de Esquerda, as duas candidaturas chegam a abril praticamente empatadas, respetivamente com 8,4% e 8,3% das intenções de voto. 

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Também osciliante tem sido a variação do CDS, com a lista liderada por Nuno Melo a cair de 8,4% em janeiro para 6,8% na primeira metade de abril e depois recuperar na última quinzena deste mês para os 7,7%.

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