António Costa escreve a quinta carta aos indecisos
O líder do PS considera que a austeridade é uma má ideia que não deu resultado. Apesar de a estratégia do Governo ter sido aplicada de forma "brutal", "não crescemos mais, nem devemos menos". Agora "já não é uma questão teórica ou ideológica": é por "pura questão de bom senso que devemos concluir pragmaticamente pela necessidade de mudar de rumo", sustenta António Costa, na quinta carta que envia aos eleitores indecisos, que o Negócios pré-publica. A missiva, escrita desde Fontanelas, em Sintra, nota ainda que a situação difícil em que o país está só não é pior por causa do Tribunal Constitucional, que "limitou o alcance do corte de salários e pensões" e do Banco Central Europeu, que "interveio para reduzir as taxas de juro", permitindo que se começassem a preparar investimentos.
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Costa propõe, em suma, mudar de estratégia. Em primeiro lugar, através do "aumento do rendimento disponível das famílias", que "é essencial para aliviar a asfixia em que se encontram". Mas esse rendimento também é importante para "melhorar as expectativas das empresas no aumento da procura", o que é "essencial para que "invistam e criem emprego". Emprego é, aliás, o tema da sexta carta de António Costa.
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