António Costa diz que partidos da coligação "não aprenderam nada"
Foi com uma voz já a denotar o prolongar da campanha eleitoral que António Costa insistiu em acusar a coligação formada pelo PSD e pelo CDS (Portugal à Frente) de apresentar como única proposta o continuar da austeridade em Portugal.
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No final de um almoço de campanha realizado esta quarta-feira, 30 de Setembro, o secretário-geral socialista sustentou que as "condições económicas hoje são muito diferentes das de 2011", pelo que "seria absurdo [o PS] fazer o que a direita faz".
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No entender de António Costa, aquilo que os partidos da actual maioria governativa fizeram foi "apresentar o programa de há quatro anos", o que serve para mostrar que "eles não aprenderam nada".
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"Se há quatro anos queriam austeridade, agora querem mais austeridade", argumentou o líder do PS, dando como exemplos dessa pretensão da coligação Portugal à Frente o objectivo de cortar 600 milhões de euros na Segurança Social ou novos cortes nos salários da Função Pública.
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Para Costa, o diagnóstico é simples. O PSD e o CDS são "incapazes de apresentar um programa que responda às necessidades do futuro", ao passo que o PS sabe bem "que a situação de hoje é bem distinta de 2011", razão que levou os socialistas a apresentarem "um programa diferente" do de há quatro anos.
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Em resumo, António Costa afiança que "temos um programa de relançamento da economia" que assenta em dois objectivos: a reposição do rendimento das famílias e a criação de condições para captar investimento. Feito o diagnóstico, o líder do PS garante que a coligação de direita "sabe" que vai perder as eleições do próximo domingo, 4 de Outubro.
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