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Partidos esgotam últimos cartuchos no apelo ao voto

Da esquerda à direita, com a tradicional descida de Santa Catarina no Porto, todos apelam ao voto, convictos num grande resultado. O dia que fica marcado pelo segundo episódio de indisposição de André Ventura.

15 de Maio de 2025 às 20:57

Enquanto a AD e o PS mediam forças a norte, André Ventura foi hospitalizado pela segunda vez nos últimos três dias, depois de mais um episódio de indisposição numa ação de campanha em Odemira. Os restantes partidos dividiram-se entre pelo litoral com uma mensagem comum: o apelo ao voto nas eleições do próximo domingo.

Na reta final da campanha, AD e PS fazem questão de passar uma mensagem de confiança. "Tenho a certeza que, na segunda-feira, teremos um país com todas as condições de governabilidade", afirmou Luís Montenegro na tradicional arruada por Santa Catarina, pouco depois de por ali ter passado a caravana do PS. Já durante a manhã, o presidente do PSD tinha afirmado que fez "tudo o que podia" para que os portugueses votem "por uma maioria que garanta estabilidade", não afastando um acordo com a Iniciativa Liberal.

Também pelo distrito do Porto andou a caravana do Partido Socialista, onde num almoço em Paços de Ferreira para quase mil pessoas, Pedro Nuno Santos apelou ao voto dos indecisos e aos que acreditam no PS para que não falhem a votação no domingo.

Já em Santa Catarina, o líder socialista considerou "uma loucura" a tradicional arruada do partido, concluindo que isso mostra que o PS vai ganhar as eleições.

Também no Porto, a coordenadora do Bloco de Esquerda apelou ao voto no seu partido para forçar o secretário-geral do PS a ceder à proposta de tectos máximos nas rendas, pedindo aos indecisos que rejeitem a "conversa das impossibilidades".

Em Amarante, não muito longe, o líder da IL criticou quem apela ao "voto útil", considerando que é utilizado por quem "fez muito pouco, para ganhar na secretaria", e pediu antes um "voto forte" no seu partido para "uma governação de quatro anos". Rui Rocha considerou ainda que "os portugueses estão cansados de crise política" e garantiu estar comprometido "para uma governação de quatro anos".

No Barreiro, onde brindou ao povo, que é "o verdadeiro" farol, o secretário-geral do PCP disse que a CDU é a única força na campanha que não foge "um milímetro" daquilo que importa.

No final da descida do Chiado, em Lisboa, Paulo Raimundo disse que a CDU trouxe a vida e a denúncia das injustiças para a campanha e viu na rua um indicador de bom resultado no domingo.

Num dia dedicado a ações de rua em Lisboa, o porta-voz do Livre, Rui Tavares, afirmou que o papel do PS é tirar votos à AD e não ao Livre e o papel do Livre é disputar o quarto lugar com a Iniciativa Liberal.

Em Vila Nova de Famalicão, a porta-voz do PAN, Inês Sousa Real, afirmou que na próxima legislatura vai lutar por um compromisso suprapartidário contra a violência doméstica, com medidas concretas proteger as vítimas.

O presidente do Chega voltou a sentir-se mal, durante uma arruada em Odemira, distrito de Beja, depois de uma primeira indisposição na terça-feira à noite que o levou a passar essa noite em observação no Hospital de Faro.

André Ventura foi inicialmente transportado de ambulância para o centro de saúde de Odemira, sendo reencaminhado para as urgências do Hospital do Litoral Alentejano (HLA), em Santiago do Cacém, e depois transferido para o hospital de Setúbal para efetuar um cateterismo.

O líder do Chega recebeu um conselho de amigo do Presidente da República: "Espero que recupere, melhore e tenha juízo", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa. Mais tarde, foi confirmado pelo partido que o líder do Chega não estará presente no último dia de campanha devido aos problemas de saúde.      

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