Governo poupou 251 milhões em subsídios de desemprego
A redução do número de desempregados em 2016 permitiu à Segurança Social uma poupança de 251 milhões de euros em subsídios de desemprego, escreve esta quarta-feira o Diário de Notícias. É uma poupança superior às expectativas do Executivo, que estimava não desembolsar 123 milhões de euros. Por cada desempregado que recebia subsídio que saiu do sistema da Segurança Social, o Governo poupou 7.204 euros.
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Estes dados ganham especial relevância depois de, esta terça-feira, o INE ter divulgado que o número de desempregados inscritos nos centros de emprego baixou, em Fevereiro, 15,3% em termos homólogos, o que é a maior redução em 28 anos. E um prenúncio de que, este ano, as poupanças com o pagamento dos subsídios de desemprego também serão acentuadas.
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O Governo gastou, em 2016, 1,5 mil milhões de euros em subsídios de desemprego, junto de um universo de 224,5 mil beneficiários (uma redução de 35 mil face a 2015). No final de Fevereiro, já só havia 217,2 mil pessoas a receberem o subsídio de desemprego. Para este ano, o Governo conta com uma poupança de 200 milhões de euros no pagamento destas prestações de desemprego.
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No total há 487,6 mil desempregados registados e disponíveis para trabalhar, um nível que se aproxima do que foi registado em Fevereiro de 2005. A maioria (55%) não recebe qualquer subsídio.
De acordo com o DN, e tendo em conta a evolução registada no início do ano, as metas do Governo estão ao alcance. Assumindo que a despesa total anual cai ao ritmo de Janeiro, o Executivo deverá poupar 150 milhões de euros com as prestações de desemprego.
No último trimestre de 2016, a taxa de desemprego era de 10,5% da população activa.
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