Reforma mais cedo por desgaste rápido “tem-se mostrado ineficaz”, diz relatório
Relatório final sobre profissões de desgaste rápido volta a questionar a fundamentação, coerência e eficácia de regras especiais de reforma para profissões desgastantes ou penosas. Grupo de trabalho defende soluções que passem pela requalificação ao longo da carreira mas deixa a atual política de pensões em aberto.
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“As questões suscitadas pelo trabalho perigoso ou penoso devem ser tratadas, em primeiro lugar, por outras políticas fora do domínio das pensões de velhice”. O relatório final da comissão criada há quase três anos para estudar as profissões de desgaste rápido volta a pôr em causa o fundamento, coerência e eficácia dos regimes especiais de antecipação reforma – que existem com regras específicas para profissionais com funções policiais, militares, pilotos, mineiros, trabalhadores das pedreiras ou bailarinos, entre outros – e defende como ideia geral políticas de reconversão profissional que mantenham os trabalhadores no ativo até à idade mínima de reforma.
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