Luís Amado: Ajustamento e estabilização financeira são as prioridades do Banif
Segundo Luís Amado, "a convicção é que esse processo de ajustamento exige naturalmente opções próprias que o banco tem que tomar, mas temos um conselho directivo renovado, muito capaz, com grande experiência, credenciais fortes no sector bancário".
O novo 'chairman' destacou que a "preocupação é garantir a estabilidade do banco e, ao mesmo tempo, que a comissão executiva seja capaz de fazer o ajustamento necessário da realidade da económica e sistema financeiro, tal como o conhecemos".
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Garantindo existir "estabilidade accionista do grupo financeiro em termos formais e legais", o responsável sublinhou que a sua "principal preocupação e responsabilidade é garantir estabilidade financeira da instituição, pois o banco envolve a actividade de mais de 5.000 trabalhadores", tendo neste momento cerca de um milhão de clientes.
"A minha responsabilidade enquanto 'chairman' é garantir, com o apoio dos accionistas, que os objectivos estratégicos do banco são prosseguidos e que o banco continua a desenvolver a actividade, para além de outro qualquer problema que se coloque" em termos de titularidade de acções, declarou Luis Amado, numa referência ao debate à volta da herança do fundador do Banif, Horácio Roque.
O responsável salientou ainda que as "opções estratégicas do grupo serão tomadas colectivamente, quando o exercício de avaliação pela nova equipa dos diferentes problemas que o grupo se confronta estiverem equacionados e as diferentes opções de crescimento, expansão e ajustamento serão tomadas em devido tempo e serão do conhecimento dos mercados e da opinião pública".
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O mesmo garantiu que os accionistas do Banif pretendem que o banco continue a ter sede no Funchal, o que é "uma marca de identidade forte que o valoriza e deve ser respeitada".
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