Start Campus nomeia Robert Dunn como CEO interino
Robert Dunn vai suceder a Afonso Salema como CEO interino da Start Campus, empresa arguida na investigação que levou à demissão do primeiro-ministro, com efeitos imediatos, informou a empresa em comunicado esta quarta-feira.
"Robert Dunn traz consigo uma vasta experiência na entrega de soluções para centros de dados, tendo ocupado anteriormente cargos relevantes nesta indústria. Desde a sua entrada na Start Campus, em abril de 2022, Robert Dunn foi responsável pela supervisão do projeto como 'head of design and delivery'", refere no documento.
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A empresa acrescenta que se rege "pelos mais altos padrões em todas as áreas de negócio e em cada etapa do projeto em Sines" e que "continua a cooperar com as autoridades portuguesas e a fornecer todas as informações solicitadas para garantir uma investigação completa e imparcial de todos os factos".
É ainda referido que ambos os acionistas da Start Campus, a Davidson Kempner e a Pioneer Point Partners, "estão comprometidos com o desenvolvimento do projeto" em Sines, que pretende ser um dos maiores centros de dados da Europa, com 495 megawatts (MW) de capacidade e alimentado por energia 100% verde.
"A empresa mantém o compromisso com as suas operações e investimentos em Portugal e está a tomar todas as medidas necessárias para garantir a continuidade da operação e para que a sua equipa, clientes e parceiros comerciais continuem a receber o mesmo nível de serviço de alta qualidade", adianta. A Start Campus é uma das arguidas da operação Influencer, que levou à demissão do primeiro-ministro, depois da saída do seu chefe de gabinete Vítor Escária e o referido como melhor amigo de António Costa e consultor da empresa, Diogo Lacerda Machado. No final da semana passada, Afonso Salema e Rui Oliveira Neves, administradores da empresa foram detidos e saíram em liberdade na segunda-feira. O tribunal de instrução decretou a ambos termo de identidade e residência, a medida de coação menos gravosa. A empresa, detida conjuntamente pela Davidson Kempner e Pioneer Point Partners, ficou obrigada a pagar uma caução de 600 mil euros no prazo de 15 dias. O juiz de instrução Nuno Dias Costa entendeu que Afonso Salema e Rui Oliveira Neves estão indiciados em coautoria de um crime de tráfico de influência e um crime de oferta indevida de vantagem, caindo, para já, a indiciação de crimes de corrupção e prevaricação que era apontada pelo Ministério Público. Em relação à Start Campus, o juiz entendeu que esta se mostra "fortemente indiciada" de um crime de tráfico de influência e de um crime de oferta indevida de vantagem, cuja prática se concretizou através dos seus dois administradores.
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A Start Campus é uma das arguidas da operação Influencer, que levou à demissão do primeiro-ministro, depois da saída do seu chefe de gabinete Vítor Escária e o referido como melhor amigo de António Costa e consultor da empresa, Diogo Lacerda Machado.
No final da semana passada, Afonso Salema e Rui Oliveira Neves, administradores da empresa foram detidos e saíram em liberdade na segunda-feira. O tribunal de instrução decretou a ambos termo de identidade e residência, a medida de coação menos gravosa. A empresa, detida conjuntamente pela Davidson Kempner e Pioneer Point Partners, ficou obrigada a pagar uma caução de 600 mil euros no prazo de 15 dias.
O juiz de instrução Nuno Dias Costa entendeu que Afonso Salema e Rui Oliveira Neves estão indiciados em coautoria de um crime de tráfico de influência e um crime de oferta indevida de vantagem, caindo, para já, a indiciação de crimes de corrupção e prevaricação que era apontada pelo Ministério Público.
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Em relação à Start Campus, o juiz entendeu que esta se mostra "fortemente indiciada" de um crime de tráfico de influência e de um crime de oferta indevida de vantagem, cuja prática se concretizou através dos seus dois administradores.
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