Exportações de componentes automóveis superam pela primeira vez os 12 mil milhões

A fileira automóvel nacional viveu um ano de franco crescimento em 2023. Depois de a produção de veículos automóveis ter fechado o terceiro melhor ano de sempre, apesar de uma quebra de 1,3% face a 2022, as exportações de componentes automóveis alcançaram um máximo histórico de 12,4 mil milhões de euros.
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Pedro Curvelo 12 de Fevereiro de 2024 às 19:17

As exportações portuguesas de componentes automóveis aumentaram 13,7% no ano passado para um novo máximo histórico de 12.433 milhões de euros, indicou esta segunda-feira a Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel (AFIA). Isto apesar de uma quebra homóloga de 2,8% em dezembro.

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Dezembro foi mesmo, aliás, o único mês de 2023 em que as vendas ao exterior ficaram abaixo de igual período no ano anterior, que já tinha sido de recorde.

As vendas a Espanha, o principal destino das exportações do setor, aumentaram 14,6%, para 3,47 mil milhões de euros. Também a Alemanha, o segundo maior mercado, viu as exportações crescerem 15,9%, até aos 2,81 mil milhões de euros. A fechar o pódio, França apresentou uma subida inferior à média global (10,4%), para 1,29 mil milhões de euros.

Entre os 15 principais destinos apenas os Estados Unidos apresentaram uma quebra nas exportações - menos 12,3%, para cerca de 547 milhões de euros.

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O Reino Unido conseguiu uma recuperação de 14,5% e partilha agora com a Eslováquia o estatuto de quinto maior mercado.

Com crescimentos acima da média global surgem ainda países como Itália (+16,9%), Roménia (+16%), Polónia (+24,1%), República Checa (+19,5%) e, principalmente, Suécia (+62,9%), Marrocos (+41,5%) e Áustria (+48,6%).

Para este ano, o presidente da AFIA, José Couto, indicou ao Negócio em janeiro que o objetivo é manter a tendência de crescimento, mas admitindo que este será menor.

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