Trabalhadores e Autoeuropa já chegaram a pré-acordo que implica aumentos de 2,9%

A Comissão de Trabalhadores (CT) e a administração da Autoeuropa já chegaram a um pré-acordo laboral, que terá ainda de ser aprovado pelos trabalhadores da empresa em plenários. O pagamento a dobrar pelo trabalho ao domingo, aumentos salariais de 2,9% em 2019 e 2020 e a passagem de 300 trabalhadores com contratos a prazo para contratos sem termo, são os principais pontos acordados. A fábrica suspende a produção durante a próxima semana.
Autoeuropa
Bruno Simão
Pedro Curvelo 25 de Outubro de 2018 às 17:18

A Comissão de Trabalhadores (CT) e a administração da Autoeuropa já chegaram a um pré-acordo laboral, que terá ainda de ser aprovado pelos trabalhadores da empresa em plenários, indicou esta quinta-feira ao Negócios o coordenador da CT, Fausto Dionísio.

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"O pré-acordo já foi fechado e prevê o pagamento de um prémio de 100% ao domingo, aumentos salariais de 2,9% em cada um dos próximos dois anos e a passagem a efectivos, até Julho de 2019, de 300 trabalhadores com contratos a prazo", detalhou.

Desta forma, o pré-acordo garante aos trabalhadores da fábrica de Palmela o pagamento de um prémio de laboração contínua de 100% ao domingo, tal como já sucede ao sábado, que era uma das principais reivindicações.

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Já os aumentos salariais ficam abaixo da exigência que constava no caderno reivindicativo aprovado pelos trabalhadores em Julho, o qual apontava para aumentos de 4% no próximo ano, com um valor mínimo de 36 euros.

Também a passagem de trabalhadores com contratos a prazo para efectivos fica abaixo do número que constava das reivindicações, que era de 400, embora a data seja antecipada de Setembro para Julho de 2019.

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Autoeuropa pára na próxima semana

Os plenários para a votação do pré-acordo apenas se realizarão em Novembro, uma vez que a Autoeuropa irá parar na próxima semana, referiu Fausto Dionísio. A fábrica de Palmela interrompe a laboração este sábado, 27 de Outubro, e esta apenas será retomada no sábado seguinte, 3 de Novembro.

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Segundo o responsável, a paragem de produção deve-se à "falta de motores".  Esta situação, que afecta outras fábricas da Volkswagen, deve-se à falta de componentes que enfrentam as fábricas que produzem os motores.

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