Armando Vara condenado a dois anos de prisão
O antigo ministro e ex-administrador da Caixa Geral de Depósitos Armando Vara não esteve presente esta terça-feira na leitura da sentença do processo em que é acusado de branqueamento de capitais.
PUB
A leitura do acórdão está a ser feita pelo presidente do coletivo de juízes, Rui Coelho. De acordo com a sentença, o arguido tinha "rendimentos anuais que alguém só conseguiria trabalhando uma década" e o "arrependimento não se verificou".
De acordo com a sentença, o arguido tinha "rendimentos anuais que alguém só conseguiria trabalhando uma
PUB
PUB
Nas alegações finais, o Ministério Público (MP) pediu a condenação do arguido a pena efetiva de prisão não inferior a dois anos, medida que o advogado de defesa considerou exagerada face aos argumentos apresentados em julgamento.
Já para o MP, foi feita prova objetiva e subjetiva dos factos imputados a Armando Vara, destacando a relevância da prova testemunhal prestada pelo gestor de fortunas Michel Canals e pelo inspetor Paulo Silva sobre o complexo circuito financeiro de contas na Suíça e em 'offshores' de que o arguido era o verdadeiro beneficiário.
O MP realçou que foram transferidos cerca de dois milhões de euros para uma conta na Suíça em nome da sociedade 'offshore' Vama, de que Armando Vara era o beneficiário último, e lembrou que o arguido ao ser inquirido pelo juiz de instrução criminal, 2009, "assumiu a titularidade de todas as contas" e admitiu ter cometido fraude fiscal perante a autoridade tributária.
PUB
Armando Vara, de 67 anos, está a cumprir uma pena de prisão efetiva de cinco anos no âmbito do processo Face Oculta, em que foi condenado por tráfico de influências.
Saber mais sobre...
Saber mais Armando Vara Caixa Geral de Depósitos Suíça julgamentos tribunal branqueamento de capitaisMais lidas
O Negócios recomenda